Depois de muita espera e ansiosidade finalmente chegou o 20 de agosto e com ele o lançamento oficial do Asus Zenfone 2, o primeiro celular com chip 64 bits e 4 GB de memória RAM do mundo.

Estamos com o aparelho em mãos desde fins de julho e a ansiedade e vontade de falar tudo pra você era imensa, como deu pra ver através das pílulas e videozinhos que fomos lançando ao longo destas 3 semanas.

Esperamos que você tenha acompanhado nossa cobertura completa do evento via Twitter e streaming e tenha lidos nossos relatos que já estão no site, ou estarão em breve. E para fechar esse dia especial com chave de ouro você vai ler tudo que temos pra falar sobre esse incrível smartphone, top de linha com preço de intermediário. Vamos lá:

O top da Asus vem causando furor há meses, tanto por seu hardware potente, como seu preço de lançamento. Anunciado em janeiro deste ano, o primeiro país a tê-lo disponível foi Taiwan, em março. Desde então ele vem sendo lançado gradativamente em demais países. O smartphone chegou aos EUA em 3 diferentes modelos, sendo o top (o mesmo que testamos) disponíveis na versão 16 ou 32 de armazenamento.

A versão que testamos foi a ZE551ML, de 32 GB de armazenamento. Confira nossos apontamentos sobre o aparelho. E depois veja aqui os preços do Zenfone 2 no Brasil.

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A caixinha segue o mesmo padrão das caixinhas do Zenfone 5 e Zenfone 6 que já resenhamos aqui no Oficina. A diferença dessa box é o selo de vencedor do IF Design Award 2015, uma competição que envolveu mais de 4.700 trabalhos inscritos, em 53 categorias, vindo de 53 diferentes países. Na ocasião a Asus levou 10 prêmios para casa, e 1 deles foi justamente deste telefone sobre o qual vos escrevo agora por causa de seu design, curvas e detalhes. Nós testamos a versão prata do aparelho, mas ele também ser encontrado na versão preta, vermelha e dourada.

Na prática posso dizer que é o Zenfone mais bonito já lançado. O detalhe mais característico dos modelos da Asus, logicamente, está presente, que são aqueles círculos concêntricos abaixo dos botões e da tela, propriamente dita. Tais círculos estão mais refinados do que aqueles dos modelos anteriores e não destoam mais tanto do visual como um todo.

Mas é na traseira do aparelho que está o maior diferencial e que salta aos olhos de quem pega um Zenfone 2 nas mãos e já conhecia uma versão anterior da família. Ao virar o aparelho você vai ver que os botões de volume agora estão logo abaixo da câmera naquela disposição clássica dos modelos da LG. A traseira é removível e de plástico com uma aparência de aço escovado. Se você viu nosso review do LG G3 vai notar a semelhança entre os aparelhos. Veja:

Como disse no parágrafo anterior, a traseira parece de metal, mas é de plástico, indo na contramão dos tops de linha do mercado como o Samsung S6 e S6 Edge, Galaxy A7, Galaxy Note 4, Sony Xperia Z3, etc. Somente o LG G4 e o Asus Zenfone são as exceções à regra. Mas isso não quer dizer que ele não esquente, pois ele o faz, e muito. Falaremos mais sobre o aquecimento quando discorrermos sobre a categoria hardware.

A disposição dos elementos na traseira é a seguinte: No topo o flash duplo, um pouco mais abaixo está a câmera de 13 MP. Na sequência estão os já citados botões de volume (com os mesmos círculos concêntricos) e o logo da Asus. Bem abaixo a marca da Intel, do Zenfone e, por fim, a saída de áudio mono, já que ele só possui uma saída de áudio.

Na frente do aparelho temos uma tela de 5.5 polegadas, que falaremos mais detalhadamente na parte de hardware. Visualmente a frente é bastante minimalista. Na parte superior temos a saída do alto-falante perfeitamente alinhada ao logo da Asus. À direita a câmera frontal de 5 MP. O display ocupa 70% do tamanho da carcaça e da frente do aparelho, proporcionalmente 10% a mais do que no Zenfone 5 e 4% a mais do que no Zenfone 6 Plus. Mais abaixo estão os botões capacitivos - infelizmente não iluminados - e finalmente as formas circulares. Outro ponto que poderia ter sido melhorado em relação aos modelos anteriores é a questão das bordas largas que poderiam deixar a tela maior ou pelo menos mais otimizada.

As laterais do Zenfone 2 estão lisinhas já que os botões foram parar - quase todos - na parte traseira. Sim, quase todos porque o botão power está na parte superior. Na parte superior estão também um microfone que dá auxílio às gravações da câmera frontal e a entrada de 3.5 mm para fone de ouvido. A parte inferior possui a entrada para microusb e a entrada do microfone principal.

Os cantos são todos livres de quinas e o telefone em si é arredondado, com uma espécie de "barriguinha" na parte de trás. O grip é excelente e até eu, que sempre tive preconceito com aparelhos de botões traseiros, comecei a achar a ideia interessante depois de pegar a manha. E caso você tenha a mão pequena ou não goste ou não consiga lidar com aparelhos grandes por causa da dificuldade de mexer com apenas 1 mão, provavelmente não sofrerá desse mal este telefone, mas por via das dúvidas o Zenfone 2 conta com uma aplicação nativa que transforma a tela em algo próximo a 4.4 polegadas.

As medidas do Asus Zenfone 2 são as seguintes: 152,5 milímetros de altura, por 77,2 de largura, por 10,9 de espessura. As bordas medem apenas 3,9 mm de espessura.

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As configurações do Zenfone 2 são, de longe, as melhores já lançadas pela Asus e, também, uma das melhores já lançadas em 2015. Como dissemos antes, este é o primeiro smartphone do mundo a combinar um chip de 64 bits e 4 GB de memória RAM.

A resposta do conjunto de configurações é excelente e o aparelho reage bem a situações em que muitos apps ficam rodando em segundo plano, games pesados, troca de aplicações, resposta da câmera, etc.

Pontualmente, ele tem um processador Intel Atom CPU Z3580 quad-core de 2.3 MHz, que numa comparação "burra", mas apenas para situar aqueles que não conhecem a família de processadores da Intel para mobiles, aproximaria-se do Qualcomm Snapdragon 805 ou até mesmo do Nvidia Tegra K1.

O chip é produzido em 22 nanômetros, e, segundo a Asus, garante desempenho até 37% superior à geração anterior, além de uma economia de energia de até 50%. Aliado a este chip estão 4GB de RAM, que em conjunto com a configuração Dual-Channel presente no aparelho acelera a transferência de dados entre os 2. Essa quantidade de memória RAM também é suficiente para você rodar tudo sem engasgos e instabilidade. Falaremos mais sobre o excelente sistema de gerenciamento de memória RAM, inclusive, com prints, na parte em que falarmos sobre o sistema embarcado no Zenfone 2. Segundo a Asus, o desempenho em relação ao modelo anterior de Zenfone é de 7 vezes superior.

Já na parte gráfica o Zenfone 2 vem equipado com uma PowerVR Rogue G6430 da Imagination Technologies, que pode ser comparada a uma GPU da Qualcomm Adreno 330. Sim, também achei a GPU um pouco fraca para um smartphone tão forte em outros pontos. Os games que exigem muito dos recursos gráficos como o Need for Speed No Limits, Dungeon Hunter 4 e Izanagi, um mmorpg de samurais bem legais. Note que não os gráficos não são uma maravilha, mas dão conta do recado.

Rodando os games, é claro, experimentei um aquecimento grande, porém normal em praticamente todos os smartphones, principalmente nos tops, que possuem desempenho que toma ao máximo todos os recursos do hardware. Como detalharei mais a frente, após uma atualização do sistema enfrentei travamentos nos jogos, resolvido 2 ou 3 dias depois por uma nova update.

Mostrando os games para você está uma tela de 5,5 polegadas, com resolução Full HD de 1920 x 1080 p. A tecnologia empregada é IPS e a densidade alcançada chega a 403. Ela também vem com proteção Corning Gorilla Glass 3, mas podia ser a versão 4, concordam?

No entanto um dos aspectos mais legais desse display não é sua resolução Full HD, cores vivas, tecnologia embarcada e muito mais. O que eu mais gostei foi, sem dúvidas, o tratamento antigordura que reduz praticamente a zero aquelas marcas feias de dedo que costumam ficar na tela dos smartphones.

As cores são vivas, contraste nítido e tudo mais, mas nada que podemos citar como um grande avanço da indústria dos smartphones. O sistema do Asus Zenfone 2 vem com uma função que ajuda a enxergar na luz do sol através de um filtro aplicado às cores, porém, não funcionou muito no sol da minha cidade =(

A inovação no display fica por conta da tecnologia TruVivid que elimina 2 das 4 camadas que normalmente compõem a tela de um smartphone. Com isso você deve experimentar maior clareza e brilho, melhor resposta ao toque e uma diminuição nos níveis de reflexo.

Como dissemos no início desse review, o Zenfone 2 está disponível em 4 capacidades de armazenamento. A que testamos foi a de 32GB, porém é necessário notar que somente o sistema ocupa cerca de 7GB, restando 25 gigas para o armazenamento de seus arquivos. Se você quiser mais espaço para guardar as coisas, poderá inserir um cartão de memória de até 64 GB. A velocidade de leitura é de 165 Mb por segundo e 95 de escrita.

Nas conexões o Zenfone 2 está pronto para funcionar na rede 4G+ atingindo taxas de download de até 250 Mb por segundo (o sistema 4G "normal" alcança "somente" 150 Mbps). As antenas internas - a Asus colocou 2 para melhorar a taxa de transmissão de dados - que foram usadas na construção do smartphone são inovadoras ao serem produzidas com um tipo especial de metal e gravadas a laser. Esse processo novo resulta em mais velocidade de conexão. Nas conexões wi-fi você terá acesso a mais nova tecnologia da área, a conexão 802.11ac, a 5ª geração de redes sem fio que chegam a 433 Mbs por segundo. A tecnologia também é otimizada para consumir menos energia.

Quanto aos sistemas de geolocalização o telefone dá suporte para 5 sistemas globais via satélite (até 60 deles). São eles o A-GPS, Glonass, BDS, Qzss e Sbas. Além disso ainda tem função hotspot, bluetooth 4.0, NFC e tudo mais que acompanha os tops de linha no quesito conectividade.

Quanto aos sensores, o Zenfone 2 é bem completo e vem com sensor de direção, gravidade, aceleração, de luz, proximidade, giroscópio, bússola, vetor de rotação e aceleração linear. Com ele consegui rogar perfeitamente o Google Cardboard e aproveitar diversos joguinhos 3D imersivos com o óculos apropriado.

Todo esse sistema de peso consome bastante energia, certo? Por isso o aparelho vem com uma bateria não removível de 3.000 mAh. Suficiente para você ficar mais de 24 horas com carga dependendo do seu uso. Eu consegui alcançar cerca de 36 horas de uso até zerar a carga. Porém, o mais legal dessa parte do hardware é o sistema BoostMaster, a recarga rápida da Asus que recarrega o telefone até 2 vezes mais rapidamente do que carregadores e smartphones sem a tecnologia. Após plugar o telefone na tomada ele irá de 0 a 60% em cerca de 40 minutos, alcançando 100% em no máximo 1 hora e meia. E se você está numa emergência, cerca de 20 minutinhos serão suficientes para algumas horas de uso. Excelente, difícil vai ser voltar para smartphones sem o fast charger.

O set de câmeras conta com uma lente traseira de 13 MP que alcança o tamanho máximo de 4128 x 3096 pixels e câmera frontal de 5 Mp e 2560 x 1920 pixels. Como funcionalidades básicas temos estabilização de imagem e vídeo, geo-tagging, foco automático e detecção de face. Depois temos algumas coisinhas a mais, como flash de LED duplo, onde um deles é característica flash na cor "branca" e o outro em um tom alaranjado. Esse tom alaranjado é utilizado para equilibrar a luz ambiente e reduzir aqueles efeitos indesejados que podem ocorrer quando tiramos uma foto usando somente o branco e a cor fria do flash. O resultado são fotos com melhor balanço de cores.

A câmera traseira é a Toshiba T4K37 com abertura f/2.0 e sensor de 1/3.2 polegadas com 0 de atraso do obturador. A frontal é uma Newmax 4P fabricada pela OmniVision. Quanto às câmeras do Zenfone 2, não é somente em questão de hardware que elas vêm reforçadas, em software também.

Um destes softwares embarcados é a PixelMaster, que na verdade é um conjunto de tecnologias e recursos integrados. Ao todo reúne 19 modos de captura de imagens para que você escolha o perfeito para qualquer tipo de luz e ambiente. São elas o modo HDR e Pouca Luz (ambos considerados como os melhores do mundo), panorama, efeito, embelezamento, super resolução, profundidade de campo, efeito, selfie, animação GIF, cena noturna, miniatura, remoção inteligente, panosphere, retrocesso de tempo, passagem de tempo, sorriso em grupo, câmera lenta, além do automático e manual.

Outros recursos são o Smart Pixel Merging que faz uma combinação inteligente de pixels, e a Pixel Perfecting que faz um aperfeiçoamento inteligente e resulta em sensibilidade à luz, redução do nível de ruído e melhoria do contraste em até 400% para os 3 tópicos.

Um dos modos mais legais é o modo manual, que permite configurações manuais, onde você escolherá a temperatura da cor, ajuste de luminosidade, o ISO e a velocidade do obturador, e uma espécie de "nível" que mede a inclinação do aparelho, se ele está torto, etc. (não aparece nas screens). O chato foi que o sistema americano inclui muitas outras opções que não foram disponibilizadas para nós, como a possibilidade de escolher a exposição em focos separados e redução de ruído, por exemplo. Recentemente testamos e resenhamos o LG G4 que tem o melhor modo manual dos smartphones, confira.

Gostei bastante do modo HDR, que fazem fotos muito bonitas, cores balançadas e tudo mais. Graças às tecnologias embarcadas a Asus garante o aumento em até 400% no brilho e contraste da fotografia. Confira;


Foto em HDR

Foto em modo automático

Modo HDR

Em modo HDR com uso do flash, abaixo, a mesma foto em modo de pouca iluminação

Já para fazer a imagem do modo Pouca Luz a tecnologia da Asus combina 4 pixels em 1, analisando as características da luz durante o processo. Com isso o ZF é capaz de produzir imagens de mais qualidade em ambientes mal iluminados.


Mesma foto acima, em modo de pouca luminosidade

Temos também o modo PhotoScape que faz imagens em 360º. Achei muito legal pois reproduz direitinho uma lente olho de peixe e você vai parecer um profissional.


Repare que 1 dos quadros não encaixou perfeitamente. Mas na grande maioria das fotos tiradas nesse modo isso não ocorreu

Lembrando que as fotos contarão com os 2 flashs da traseira do aparelho que já falamos antes. Agora confira alguns dos outros modos de foto em ação.


modo automático

modo HDR

modo automático

Do lado esquerdo o modo automático e à direita o modo de pouca luz e flash

Modo automático à direita e zoom máximo à esquerda

Quanto às selfies você não vai mãos precisar do famoso pau de selfie, isso graças à lente grande angular, que capta um ambiente maior de exposição. Em termos técnicos podemos dizer que o ângulo capturado é de 85°, e se quiser, pode usar o modo panorama para chegar até 140°. As tecnologias de aumento de brilho e equilíbrio de cor também estão presentes na câmera frontal.


Utilizando todos os recursos de retoque disponíveis

Ahh, e se você produra um smartphone que faça vídeos de qualidade, esse Zenfone 2 dá conta do recado. Seus filmes saírão com a resolução Full HD de 1920 x 1080 pixels a uma taxa de 30 quadros por segundo. Confira agora as especificações completas do aparelho:

Os benchmarks:

Antutu

Vellamo

3D Mark

E, por fim, uma batalha entre o Asus Zenfone 2 e o Samsung S6 Edge:

[SPEC]15033, 14808[/SPEC]

E uma comparação de câmera entre o Zenfone 2 e o Samsung S6:


Zenfone 2

Samsung S6

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O Zenfone 2 também recebeu cuidados especiais da Asus quanto aos acessórios. Temos a Smart Cover (que não recebemos para teste), o fone de ouvido, o ZenEar, e um dos 2 modelos de flash externo.

O fone de ouvido embarcado no Zenfone 2, que será incluso no kit é sem dúvidas o melhor fone de ouvido dentre os que já testei aqui no Oficina. A qualidade de áudio é excelente e ele possui um design inovador que me agradou muito, onde os alto-falantes, propriamente ditos e as borrachinhas (aquelas que vão na sua orelha) não são retos como os demais, e sim em diagonal. Com isso o fone encaixa perfeitamente dentro do seu ouvido, ficando mais confortável e com um áudio excelente.

O outro acessório que recebemos foi um flash externo, o Asus LolliFlash, encaixável na entrada de fone de ouvido. Por isso ele pode ser usado não somente no Zenfone 2, mas como em qualquer smartphone com entrada de 3.5mm (todos que conheço). O flash tem o tamanho de uma moeda de 1 real e altura de cerca de 2 centímetros. Assim como o flash normal do Zenfone 2, o flash externo possui 2 lâmpadas, uma de cor branca e outra de cor quente.

Ele tem apenas 1 botão que server para alternar entre os 3 modos de iluminação que possui. Por ser externo você já deve ter percebido que ele é alimentado por uma bateria, certo? Essa bateria é carregada pelo mesmo cabo micro usb que é usado para transferir dados e carregar o próprio Zenfone 2. O flash, na verdade, nem ajuda muito, já que não potencializa a luz emitida pelo flash "normal" do aparelho, apenas espalha um pouco mais de claridade no ambiente. O seu uso é mais útil com a câmera frontal, já que nela a Asus não colocou flash de fábrica e, neste caso, o Asus Lolliflash pode dar uma boa ajuda naquela selfie em ambientes de pouca luz. A grande vantagem dele é que você pode direcionar a luz para onde quiser, mescando com o flash de fábrica e criando cenas bem legais. Se você quiser comprar o seu juntamente ao Zenfone 2, poderá escolher entre as cores branco, azul, preto e vermelho.


Ambiente totalmente escuro usando somente o flash de fábrica

Mesma foto anterior mas com o flash de fábrica e o Asus lolliflash

O smartphone ainda conta com outros acessórios como o ZenFlash que também serve para dar mais visibilidade às suas fotos ccom pouca luz e parece um antigo pager. Grande e estranho, você pluga ele na entraada microUSB do smartphone e depois acopla com ventosas na parte de trás. Sim, é tão estranho e desajeitado quanto você está imaginando. Veja:

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O telefone é dual chip e e seu sistema é o Android Lollipop 5.0 - sem previsão da versãp 5.1 -e a personalização dada pelo pessoal da Asus foi muito boa. Pareceu-me que eu tinha mais controle do aparelho, de suas configurações e principalmente das suas personalizações em relação ao uso de um Samsung ou LG, por exemplo.

E falando em personalização, olha que legal: A Asus deixou o Kernel do sistema aberto. Isso mesmo, o sistema ou pelo menos parte dele, é aberto para edições comunitárias ou para quem queira criar suas próprias versões e personalizações. Portanto, é bem possível que em breve comecem a sair algumas versões caseiras, add-nos e outras coisinhas para complementar o uso do smartphone.

O sistema em si parece ainda não estar 100% pronto, o que é normal para um novo lançamento. Durante as 3 semanas que fiquei usando ele, notei cerca de 5 reinícios automáticos e sem motivos do sistema. Depois de alguns dias uma updates corrigiu isso, mas bugou a parte gráfica que ficava lenta com os jogos mais pesados. Mais 2 ou 3 dias e uma nova updates corrigiu o problema. Agora parece estar funcionando super bem. Saliento que usei o aparelho antes do lançamento e estes testes servem como prova de fogo, onde os erros que são identificados são prontamente corrigidos e o cliente final - espera-se - já tenha uma versão estável e sem bugs.

O nome desse mod do Android é o ZenUI, a versão oficial dos smartphones Asus e ele tem alguns recursos muito legais e que facilitam o uso diário. Por exemplo: conjuntos de ícones e pacotes de personalização, diversos temas e estilos, pastas inteligentes, proteção por senha de aplicativos específicos, interface fácil e até uma área especial para crianças onde você seleciona os apps permitidos. Você também pode puxar aquele meno superior sem ter de colocar o dedo bem no topo da tela e ir deslizando. Ele faz isso se você puxar do meio da tela, por exemplo. Descreverei agora os recursos que mais gostei do ZenUI:

ZenMotion: Com essa opção você pode ligar o smartphone, diretamente da tela desligada, na opção desejada com "atalhos". Por exemplo: faça um "C" na tela e abrirá a câmera, faça um "W" e abrirá no navegador, faça um "V" e abrirá o discador, etc. Para apenas ligar a tela é só dar 2 toques, para desliga-la é o mesmo processo.

Gerenciador de memória RAM: Mesmo com 4 gb de RAM uma hora você vai ficar sem combustível no smartphone, mas o legal dos Zenfones é que eles possuem uma opção de limpar a memória RAM. Confira abaixo o que ganho que eu consegui dar. Ahh, e isso sem fechar nenhum aplicativo.

Uma característica marcante para quem já usou algum aparelho da família Zenfone é que eles possuem uma quantidade imensa de aplicativos nativos, sendo alguns até mesmo considerados desnecessários. Bem, mas pelo menos eles são "legais" e deixam você excluir o app que quiser, seja ele nativo ou não (sim, Samsung. Isso foi pra você).

Ao todo são 27 aplicativos instalados e mais 2 que estão disponíveis gratuitamente na lojinha do Google da família Zenfone. Temos ainda os demais apps, que embora não sejam da Asus, estão presentes no telefone, como Kindle da Amazon e o antivírus Dr. Safety. Entre os apps que mais gostei, estão:

Asus PC Link: Aplicativo para facilitar a conexão e transferência de dados, imagens, músicas, vídeos, etc. entre o telefone e o computadors.

Asus Weather: O melhor app gratuito que já testei e vi embarcado em smartphones para controle da previsão do tempo. Veja abaixo algumas imagens dele:

Asus Zen Circle: Espécie de Instagram da Asus. Ainda pouco usado pelo pessoal, mas que tem uma série de filtros exclusivos.

Não vou comentar sobre cada um deles porque ainda tem outros 24 aplicativos que você poderá conferir caso opte por comprar esse aparelho além dos apps de terceiros. E por falar neles, olha que legal: Quem comprar o aparelho até abril de 2018 vai ganhar 100gb de armazenamento gratuito no Google drive.

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[BUY]15033,true[/BUY]E aí, será que vale a pena? Bom, eu não posso dizer que não vale. Já testei excelentes aparelhos aqui Oficina, alguns, inclusive, tops de linha, como o Nokia Lumia 930, mas nenhum me agradou tanto quanto o Zenfone 2.

A tecnologia inovadora de 64 bits combinado a 4gb de RAM não me fez experimentar nenhum momento de travamento, algo inédito para mim até então. O desempenho dele é fantástico, os fones são excelentes, tela grande e de qualidade, recursos interessantes da ZenUI, e claro, o preço baixo para um top de linha.

Como pontos negativos somente que os botões capacitivos não são iluminados e isso é um pouco chato à noite, e as bordas largas na frente do aparelho. Nada além disso. Portanto, se você está pensando em trocar de aparelho e quer sair do circuito batido de LG, Samsung, etc. esse pode ser um bom momento para testar o Asus Zenfone 2.

[relatorio]