O Uber, ao que tudo indica, não está passando por uma boa fase, e isso tudo se reflete no lado financeiro. A empresa revelou o balanço anual de 2016 e mostrou um prejuízo de US$ 2,8 bilhões, ou seja, cerca de R$ 8,7 bilhões.

No período, muitas polêmicas envolveram o aplicativo de mensagens, o que pode ter contribuído para os números negativos. Problemas envolvendo denúncias de exploração de mão de obra, assédio sexual e ainda infelizes declarações do CEO Travis Kalanick fizeram com que muitos usuários optassem por serviços concorrentes, como Cabify e Lyft.

Leia: Na Itália o Uber foi proibido

O porta-voz da companhia, em uma entrevista ao site Bloomberg, tentou amenizar a situação, dizendo que os resultados não são tão negativos assim. Mesmo assim, não há como negar que a situação é preocupante, já que a empresa arrecadou menos que recebeu.

Outra prova que a situação financeira do Uber não está bem é o fato do porta-voz ter se negado a detalhar os resultados dos três primeiros meses de 2017. Ele apenas limitou-se a dizer que os números estavam dentro das expectativas do Uber.

O Uber pode ter realmente perdido a sua capacidade de conquista de novos usuários, já que, inicialmente, com as constantes brigas com taxistas, a empresa se mostrou uma ótima alternativa para as pessoas no que diz respeito ao transporte urbano. Porém, com o passar do tempo, a empresa revelou-se um local ruim para seus colaboradores e ainda inseguro aos passageiros.

No Brasil, por exemplo, não é difícil encontrar relatos de passageiros sobre um péssimo atendimento e ainda casos de assédio a passageiras.