No final de janeiro o bilionário e CEO da Tesla, Elon Musk, participou de um bate-papo na até então desconhecida Clubhouse e fez com que o aplicativo se tornasse conhecido em todo o mundo, principalmente no Brasil. A procura pelo serviço aumentou significativamente após a participação do empresário, que aparentemente está engajado em utilizar redes sociais alternativas ao padrão monopolizado por Mark Zuckerberg.

Musk também foi o responsável por apresentar ao mundo o Signal, aplicativo de mensagens instantâneas e que recebeu mais de 50 milhões de novos usuários que migraram do WhatsApp após a mudança nos termos de uso e privacidade do mensageiro.

O que é o Clubhouse?

Atualmente temos quatro principais redes sociais e com objetivos distintos: Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp. O Clubhouse é uma plataforma alternativa aos serviços que encontramos à disposição, apresentando um forma de interação nova e que até então não havia sido testada por outras empresas.

O foco dessa rede é que seus usuários interajam por meio da voz em salas de bate-papo ao vivo, sendo possível comentar sobre diversos assuntos desde que o criador da sala - ou os moderadores - lhe forneçam local de fala. Cada sala permite até 2.000 participantes e são vários temas disponíveis, como conteúdo sobre música, cinema, ciência, arte e dentre outros.

Interface do Clubhouse. Foto: Printscreen por Lucas Ribeiro.
Interface do Clubhouse. Foto: Printscreen por Lucas Ribeiro.

Na imagem acima é possível observar como é a interface do Clubhouse, que logo no início apresenta vários assuntos para que o usuário possa receber recomendações de acordo com sua expectativa. Por enquanto todo o aplicativo está no idioma inglês e não há previsão de quando será atualizado para PT-BR.

Dentro da plataforma é possível procurar por perfis e segui-los, algo bem semelhante ao que encontramos no Twitter. Ao seguir uma pessoa você poderá ver suas salas públicas e interações com os seguidores.

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Como faço para participar?

O que torna o Clubhouse tão especial é o fato de ser exclusivo e limitado a poucos usuários, lembrando bastante à época em que a fintech Nubank disponibilizava convites para que os usuários da conta digital pudessem convidar amigos. No caso dessa rede social é ainda mais limitado devido a sua compatibilidade apenas com o sistema operacional iOS e quantidade de apenas dois convites por usuário.

A procura por links de convite fez com que usuários vendessem seus convites por até R$ 700 cada, conforme indica uma reportagem do G1.

Venda de convites. Foto: Reprodução/G1.
Venda de convites. Foto: Reprodução/G1.

Ainda não sabemos se a desenvolvedora irá publicar uma versão compatível com o Android, mas por ora apenas os clientes da Apple podem utilizar o serviço. Para baixar com segurança utilize o redirecionamento abaixo:

Vale a pena participar?

É interessante ter novas alternativas às redes sociais tradicionais, principalmente quando o novo serviço aborda um modo de interação que vem sendo amplamente consumido nos últimos anos: o podcast.

Seja no YouTube ou nos aplicativos de straming como o Spotify ou Deezer, é notório o aumento de usuários que estão optando por ouvir podcasts ao invés de músicas.