Recentemente, a Netflix liberou um recurso que permite baixar conteúdos do smartphone ou tablet para que possa ser acessado em modo offline. Porém, por conta disso, a empresa está sendo processada.

A ação judicial foi registrada por dois advogados, Wendy Verlander e Chris Freeman, em um tribunal federal de Delaware, nos Estados Unidos. Eles possuem uma empresa chamada Blackbird Technologies, que não possui nada além de patentes e sobrevive de processos.

A Blackbird possui a patente 7.174.362 e, através dela, acionou não apenas a Netflix, mas ainda a Vimeo, Startz, Mubi e o Studio 3 Partners, que é dono do canal Epix TV. De acordo com o Ars Technica, todos possuem algum recurso que permite baixar conteúdo em vídeo.


Download de conteúdos em risco? Empresa de advocacia processa Netflix por permitir download de conteúdos que podem ser vistos no modo offline.

O documento utilizado pela BlackBird foi registrado ainda em 2000 pelo empresário Sungil Lee. O registro dá conta de um sistema autônomo de locação em que uma pessoa poderia utilizar a internet para selecionar o conteúdo que desejasse assistir, e com isso uma máquina iria gravar um CD com o material e entregar em casa. O serviço é muito semelhante ao que era usado na época pela Netflix.                          

Várias vitórias já foram registradas nos tribunais através do documento. Lee, em 2011, vendeu a patente para a Innovative Automation, que foi responsável por processar várias pessoas alegando que o documento cobria muitos "métodos e sistemas de duplicação de dados digitais".