Hoje iniciamos uma nova categoria de reviews aqui no Oficina da Net, a partir de hoje, você não verá apenas análises de Smartphones, mas também de periféricos gamers, indo desde mouses a até headsets e teclados desenvolvidos para jogadores. Para começar bem, recebemos um dos mouses mais caros do mercado, um dos tops de linha da Razer, o Mamba Wireless 2015.

Anunciado na E3 2015, a nova versão do Razer Mamba prometia acabar de vez com os mitos envolvendo a qualidade dos mouses wireless do mercado, oferecendo o que há de melhor não apenas neste tipo de conexão, mas trazendo também um produto superior a qualquer outro mouse, com fio ou não. Hoje vamos descobrir se a Razer conseguiu cumprir essa tão difícil tarefa de inovar e convencer os jogadores mais exigentes da eficiência do seu periférico livre de cabos.

O Mamba Wireless seria praticamente uma versão aprimorada do Mamba Tournament, um mouse já considerado top de linha da marca, mas que ainda poderia melhor agradar certos clientes mais exigentes e com muito dinheiro no bolso, as únicas diferenças entre as duas versões são a tecnologia Ajustable Click Force, a remoção da iluminação na marca no apoio da palma da mão e, claro, a remoção do cabo USB.

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O Razer Mamba é um dos mouses mais bonitos do mercado de periféricos, não apenas por ter seus leds com milhões de possibilidades de cores e tons que podem ser configuradas pelo Razer Synapse, mas também por um visual limpo e livre de hastes e abas que algumas marcas dizem utilizar para melhorar o grip do usuário. A pegada do mouse favorece principalmente a destros com estilo Palm Grip e Finger Grip, no entanto, se você utiliza o Claw, não será um problema para jogar, embora não seja o ideal e você tenha que ficar com a mão um pouco torta. Pelo seu design curvado, este mouse talvez não seja uma opção para os canhotos.

O scroll é iluminado assim como o corpo do Mamba, possui cliques laterais, relevo emborrachado para aumentar o grip, rolagem e clique bastante macios e agradáveis, simplesmente não há o que reclamar do design do mouse de modo geral.

Na parte frontal do mouse uma espécie de grade dá a sensação de que seus componentes são protegidos e refrigerados, o que não é verdade, pois o seu efeito é meramente visual. No centro e um pouco mais abaixo, é possível ver o conector micro-usb para você ligar o Mamba diretamente ao cabo, que precisa ser apenas desconectado da base e plugado nele.

Na parte de baixo temos algumas informações da Razer, a chave de ligar e desligar do modo wireless, o sensor a laser, os receptores magnéticos de carregamento das baterias, o ajuste de nível da tecnologia Click Force, que pode ser modificado com uma chave especial que acompanha o mouse e mais abaixo o compartimento da bateria. No total são três pés que aumentam a suavidade do Mamba ao mousepad e garantem que você possa realizar movimentos mais confortáveis sob a superfície que estiver jogando.

O que garante a segurança do Mamba nas mãos são as suas laterais emborrachadas, posicionadas estrategicamente onde dedão, anelar e mínimo possam cobrir. O seu peso, embora maior que boa parte dos seus concorrentes, é praticamente o certo para o seu tamanho e ergonomia, pois é possível sentir o equilíbrio entre todos os sentidos, uma especialidade da Razer que é muito bem-vinda.

Os botões de macro e troca de DPI são extremamente bem posicionados, de forma simples, não atrapalham a ergonomia e muito dificilmente você os apertará por engano, portanto, reclamar da simplicidade dos mesmos, que não possuem formas diferentíssimas ou mais luzes sobre eles, não é uma opção, pois a sua robustez se resume em qualidade.

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Atenção: Estas especificações são fornecidas pelo fabricante.

  • Sensor laser Philips Twin Eye PLN-2034 de até 16.000DPI
  • Velocidade de rastreio de 210 polegadas por Segundo / Aceleração de 50G
  • Tecnologia Ajustable Click Force
  • 9 botões programáveis (incluindo o scroll)
  • Conexão com ou sem fio de 1ms de resposta
  • Carregamento magnético
  • Vida de bateria de até 20 horas de duração
  • Iluminação Chroma com 16.8 milhões de opções de cores customizáveis
  • Software de controle Razer Synapse
  • Cabo USB de fibra trançada de 2.13M
  • 128mm (comprimento) x 70mm (largura) x 42.5mm (altura)
  • Peso de aproximadamente 125g

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O Razer Synapse é a estação de controle de todos os seus periféricos da Razer, é a partir dele que você poderá controlar a iluminação de produtos com iluminação Chroma, assim como configurar opções de performance, calibragem e energia dos mesmos. No caso do Mamba, isto não é diferente e, inclusive, é ainda mais aprofundado.

Além de mostrar o nível de bateria de cada um de seus periféricos wireless, o Razer Synapse é uma plataforma que te dá controle de todos os equipamentos Razer que estiverem sobre a sua mesa, visualizar a animação do chroma e salvar perfis de cada uma de suas configurações na nuvem, em um perfil privado nos servidores da empresa.

Na aba de customização do Mamba, você pode alterar e criar macros para os botões do mouse que, somando os cliques de direita e esquerda do scroll, podem chegar a até nove configurações diferentes. Para facilitar as mudanças de macros, você pode salvar perfis, que podem ser carregados quando você quiser utilizá-los novamente.

Já na tela de performance, é possível configurar a sensibilidade em separado dos eixos X e Y, uma das vantagens dos sensores Twin Eye, também presente em outros bons sensores do mercado, mas que não é bem-vinda na maioria dos jogos caso você não tenha mais de um monitor, afinal, sua resolução vertical continua a mesma com um ou três monitores, já a horizontal se multiplica a cada monitor, o que te obriga a aumentar a sensibilidade (ou DPI) do eixo X. Você ainda pode configurar cada estágio dos botões de DPI do mouse, a aceleração (outra configuração indesejável em jogos) e o polling rate (frequência de atualização de dados com o computador).

Em Iluminação, temos a possibilidade de configurar os efeitos e animações da iluminação do Mamba, escolhendo entre as várias opções de ondulação ou pulsação das cores no periférico, a intensidade das cores no modo wireless ou com cabo e ainda ativar o recurso de imitação de estilo nos outros periféricos Razer Chroma da sua mesa.

Na aba Calibração, você pode configurar a capacidade de reconhecimento do Mamba do seu mousepad, supostamente melhorando a qualidade do rastreio. Nesta opção ainda é possível alterar a altura que o mouse é capaz de detectar a superfície onde está sendo movido, uma opção importante para que o seu periférico não se confundo quando você for reposicioná-lo no mousepad, no entanto, é mais desejável que deixemos o valor padrão inalterado, perto do mínimo.

No último menu da aba Mouse temos as opções de energia, que vão desde o tempo de inatividade que o Mamba se mantém ligado, como também o nível de bateria necessário para que ele comece a piscar a iluminação do scroll (a qual pode ter a cor alterada) para te avisar que a bateria está fraca.

Passando para a aba Macros, podemos configurar ações automáticas que o mouse pode tomar quando quisermos que, por exemplo, ele dê cliques automáticos em um jogo de point and click em intervalos de tempos de nossa escolha.

Por último temos a aba de Estatisticas, onde podemos ver quantos cliques damos com o mouse em certos jogos, a distância que percorremos arrastando o cursor, quantas rotações demos com o sroll, o número de macros utilizadas, locais da tela onde você clica mais frequentemente e outros aspectos completamente irrelevantes para um usuário comum, que só servem para impressionar o seu amigo que nunca viu algo do tipo e acha que estes dados têm alguma utilidade.

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Bom, é chegada a hora da verdade, falamos muito bem do mouse e suas características, como também criticamos as falhas terríveis do sensor, o que pode significar este o golpe de misericórdia para decretarmos a incrível armadilha que talvez seja o Razer Mamba Wireless.

Tivemos o azar (ou a sorte) de, pouco antes de começarmos os testes, o sensor do Mamba começar a apresentar os problemas de rastreio que já citamos aqui no review, portanto, os testes aqui apresentados foram somente feitos em momentos quando o mouse resolvia funcionar por alguns minutos. Caso ele não voltasse ao normal em certos intervalos de tempo, ficaria simplesmente impossível realizar todas estas avaliações.

MS-Paint

Neste teste o nosso objetivo é detectar dois aspectos ruins que podem estar presentes em um mouse: o prediction (correção de trajetória do sensor, que tenta "prever" linhas retas que são quase impossíveis de realizar por uma mão humana) e o jitter (distorções de rastreio que fazem com que o mouse pareça estar tremendo).

Começamos tentando desenhar linhas retas, depois espirais e, por último, ondas, sempre começando a desenhar lentamente, buscando maior precisão, e então aumentando a velocidade gradativamente a cada desenho, da esquerda para a direita.

Antes de mostrar os testes, vamos a alguns exemplos:

Abaixo você pode ver um caso sério de prediction, onde o mouse deve fazer linhas de forma natural, completamente tortas, mas as desenha perfeitamente retas, algo praticamente impossível para nós humanos em uma taxa de rastreio alta como a dos mouses gamers. Este aspecto afeta consideravelmente a sua precisão em jogos de FPS por exemplo.

Agora temos uma imagem que ilustra muito bem o jitter, em um teste de MS Paint do CM Storm Octane, um periférico de baixa qualidade que sofre com muitas "tremidas" em seu leitor, que não é capaz de rastrear corretamente sua trajetória em 3.500 DPI, outro aspecto que pode te atrapalhar muito em jogos que requerem precisão.

Pronto, agora que você já sabe o que é jitter e prediction, vamos aos testes do MS Paint do Mamba Wireless:

A princípio, não temos nenhum problema com jitter ou prediction, as linhas são curvadas quando devem ser e também não é possível detectar nenhuma linha trêmula fora do padrão de uma mão humana. Todos os testes foram realizados a 500hz de poling rate, nas raras horas quando o sensor do Mamba não apresentava problemas.

Nos períodos que resolvia funcionar e nos permitir realizar as tarefas do MS Paint, sempre da esquerda para a direita, começando lentamente buscando precisão e aumentando a velocidade a cada novo desenho, podemos dizer que sim, o Mamba foi aprovado nos testes, o mínimo esperado para um mouse top de linha.

Enotus Mouse Test

O Enotus Mouse Tester é um software utilizado principalmente para medir a frequência com que o mouse se comunica com o computador e também a sua velocidade máxima de rastreio, ou seja, medimos quanto tempo uma informação leva para chegar do mouse até a máquina e também qual é a velocidade máxima que o mouse é capaz de detectar e ainda enviar informações sem perdas para o seu computador. Bons resultados devem estar acima de 500Hz (2 milissegundos de atraso) e no mínimo a 2m/s de velocidade máxima de rastreio.

Novamente, vamos mostrar um exemplo de resultado ruim:

Abaixo você pode ver os resultados de um mouse genérico da LG, vendido a R$15,00 no mercado, que apresenta resultados claramente horríveis, afinal, operando a 127hz, o mouse leva 8 milissegundos para se comunicar com o seu computador, e rastreando movimentos de até 0.86 metros por segundo apenas, você estará limitado a movimentar o seu braço em uma velocidade reduzida, o que é completamente inaceitável em jogos com um nível de frenesi maior como Counter Strike: Global Offensive.

Muito bem, agora vamos ao resultado do Mamba Wireless no Enotus:

Como já era de se esperar, os resultados são excelentes, temos 837hz (pouco mais de 1ms de atraso) no polling speed e 4,61 m/s de velocidade máxima de rastreio, uma velocidade que você dificilmente conseguirá ultrapassar jogando qualquer jogo.

Ainda que o Enotus seja um software que fornece informações importantes, ele pouco nos impressiona e, no mamba, atinge resultados mínimos que até o mouse gamer mais simples do mercado deve atingir, portanto, precisamos de testes ainda mais relevantes.

Mouse Tester

É a partir do Mouse Tester que separamos os periféricos gamers dos mouses de quinta categoria, pois com ele conseguimos ter um resultado mais detalhado a respeito da qualidade do rastreio do sensor do mouse, criando gráficos para ilustrar os resultados e nos dizer o quão fieis são os mouses ao que vemos em nossas telas e apontando distorções que não somos capazes de perceber, mas que podem prejudicar muito nossa jogatina.

Neste programa vamos fazer dois testes, o de consistência, onde movemos o mouse de uma ponta a outra do mousepad repetidas vezes e verificamos se os movimentos que realizamos com a mão são fielmente capturados e reproduzidos pelo mouse, e também o teste de aceleração, no qual movemos rapidamente o mouse de uma extremidade a outra do mousepad e então voltamos lentamente ao ponto inicial, dessa forma, podemos descobrir se existe algum tipo de alteração no rastreio quando movemos o mouse em velocidades mais altas. Como este é o nosso primeiro review, vamos aos exemplos e resultados do Mamba:

Consistência

Lembra do mouse genérico da LG que exemplificamos no Enotus? Vamos utilizá-lo novamente. De acordo com o gráfico, quando movemos o mouse acima de 0.86m/s (que é a velocidade máxima que ele detecta, como havíamos mostrado anteriormente), ele simplesmente para de rastrear parte dos movimentos realizados, o que acaba com a precisão de qualquer pessoa. Outro aspecto ruim são as "bolinhas" (contagens) que se distanciam umas das outras e constantemente ficam fora da linha de média, caracterizando distorções muito grandes e tornando completamente impossível jogar qualquer jogo com ele.

Agora, vamos ao Mamba:

Como você pode ver, as distorções são pouquíssimas, e muito provavelmente não afetariam em nada a sua jogatina, portanto, podemos dizer que o Razer Mamba Wireless foi aprovado em mais um teste.

Aceleração

Por último, mas não menos importante, temos o teste de aceleração, que, por muitas vezes, mostram que mouses gamers vêm acompanhados de um recurso nada interessante para nós jogadores, a aceleração, que faz com que o movimento registrado pelo mouse seja estendido de acordo com a velocidade que o movimentamos, ou seja, quanto mais rápido você move o mouse, mais longe ele chegará, mesmo você mova-o pelas mesmas distâncias em seu mousepad.

Vale lembrar que o que fazemos é, basicamente, mover o mouse para a direita do mousepad rapidamente, ao chegar na outra extremidade descemos um pouco e então voltamos até o lado que partimos lentamente.

Por mais uma vez vamos utilizar o mouse genérico da LG para mostrar este recurso. De acordo com os testes dele, quando movemos o mouse rapidamente, o movimento rápido registrado é muito menor do que o movimento lento de quando o mouse retorna ao seu ponto de origem, caracterizando a aceleração negativa, quando o mouse não é capaz de rastrear a velocidade imposta sobre seu leitor. O que poderia acontecer é a linha de movimento rápido ter ficado maior do que a outra, o que tornaria está uma aceleração positiva, igualmente indesejada pelos jogadores, pois ter um mouse que reproduza movimentos maiores do que você realizou não é algo interessante.

Agora vamos ao resultado do Mamba:

Como você pode ver no gráfico, a aceleração é praticamente inexistente, pois, o ponto da linha de cima, que fica atrás do ponto de partida (0), pode ser meramente uma imperfeição do movimento humano realizado por mim, que certamente é impreciso. Novamente, o Mamba está aprovado neste teste.

Conclusão

O Razer Mamba Wireless tem, de fato, um sensor com uma tecnologia excelente e uma capacidade de rastreio muito próxima da perfeição, afinal, não apresenta jitter ou prediction, tem excelente polling speed, excelente velocidade máxima de rastreio, consistência invejável e nenhuma aceleração, este pode certamente ser caracterizado como um dos melhores mouses do mercado no quesito desempenho, no entanto, o seu único, maior e inaceitável problema é a durabilidade do sensor, que apresenta problemas frequentemente e com muita facilidade.

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A tecnologia Ajustable Click Force é uma promessa que pode até parecer interessante quando vista nas propagandas publicitárias da Razer, no entanto, é bastante provável que você jamais irá utilizá-la, mantendo apenas a configuração já vinda de fábrica e ignorando completamente o recurso, afinal, os cliques do mouse são suficientemente leves e bem equilibrados para querer mudar o que já é agradável à esmagadora maioria.

Outra grande dúvida que possa surgir na hora de comprar o produto é a respeito da bateria e seu tempo de duração. Bom, dificilmente você conseguirá atingir as 20 horas de uso sem carregamento que a Razer promete, pois você poderá estar utilizando um polling rate de 1000hz, que consome bem mais bateria, no entanto, você certamente terá no mínimo 10 horas para jogar tranquilamente e, sempre que sair do PC, vai deixar o mouse sobre a base de carregamento só para ver a bela combinação de luzes e cores do conjunto.

Durante os nossos testes tivemos alguns problemas que acabaram afetando consideravelmente a usabilidade do Mamba. Principalmente enquanto ligado por wireless, em meio a jogatinas de Counter Strike: Global Offensive, o sensor simplesmente enlouquecia, sofrendo com fortes input lags e um descontrole total do sensor, que parava de responder e reproduzia apenas uma infinidade de flics, como se estivesse sendo retirado de cima do mousepad, o que é absolutamente inaceitável para um produto que tem como principal merchandising a sua característica sem fios.

Como o mouse não chegou às nossas mãos novo, pois outras pessoas já o haviam testado, pensamos ser provável que este seja um mal funcionamento do mouse, afinal, logo quando o recebemos, raramente percebíamos algo estranho e o problema apenas se agravou com o passar do tempo, no entanto, não foi o que encontramos ao realizarmos algumas pesquisas com usuários e fóruns de hardware sobre o sensor do Mamba, um dos leitores a laser da família Philips Twin Eye, que tem a má fama de terem uma durabilidade horrível.

O vídeo que você pode ver abaixo foi publicado e fornecido pelo amigo Wellington Diesel, mostrando o mesmo problema com uma versão anterior do Twin Eye utilizada no Mamba, presente no Razer Naga 2014.

O curioso é que a Razer é a única marca conceituada do mercado de mouses gamers que ainda utiliza sensores Philips Twin Eye, outras que já os utilizaram acabaram desistindo, e concorrentes como Logitech, Zowie e Roccat nunca utilizaram por saberem dos sérios problemas de durabilidade dos mesmos. Talvez seja a hora da Razer repensar na utilização destas peças em novos modelos e partir para outra tecnologia, afinal, no mercado existem sensores ainda melhores, mais baratos e com uma durabilidade muito maior.

Enquanto funcionava perfeitamente, o Mamba oferecia um desempenho sensacional, bastante preciso e com raros problemas no sensor, tanto no modo wireless quanto ligado diretamente ao cabo USB.

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Optar pela versão wireless e jogar para escanteio o Mamba Tournament pode ser uma decisão um tanto quanto "pesada" para o seu bolso, pois a diferença de preço de ambos os mouses é grande para a pouca diferença que ambos têm, vide Click Force, que como já falamos, é uma opção exclusiva do produto deste review que você provavelmente vai acabar ignorando como a maioria dos usuários.

O sensor do mouse é outro ponto extremamente negativo se comparado ao preço do produto, afinal, de que adianta gastar tanto em algo que talvez não dure um ano? É provável que seja melhor investir em outros mouses bem mais baratos, que não sofram com tantos problemas no sensor e ainda assim têm também conexão wireless, como, por exemplo, o Logitech G602.

Vale citar a grande possibilidade que poderia ser oferecida por um receptor de sinal wireless menor, que dispensaria o uso contínuo de uma base tão grande (embora bonita) e a tornaria apenas uma estação de carregamento da bateria, dando liberdade ao usuário de levar o seu mouse para onde ele quisesse e enquanto a bateria aguentasse, mas isto seria apenas mais um aspecto irrelevante que no máximo tornaria o seu custo um pouco mais justificável.

A qualidade em geral do mouse é indiscutível (exceto o sensor), a sensação de liberdade e conforto ao utilizá-lo sem fio é inigualável (mesmo com mouse bungee), a sua precisão é invejável e o equilíbrio de seu tamanho e peso chega quase a perfeição, no entanto, o preço ainda é a grande questão que fará você pensar várias vezes, mesmo tendo de sobra, afinal, existem outros periféricos ainda melhores por um preço muito menor.

Agradeço especialmente ao amigo e especialista em periféricos Wellington Diesel, por toda a ajuda com os testes e informações extra sobre o mouse.

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Hoje iniciamos uma nova categoria de reviews aqui no Oficina da Net, a partir de hoje, você não verá apenas análises de Smartphones, mas também de periféricos gamers, indo desde mouses a até headsets e teclados desenvolvidos para jogadores. Para começar bem, recebemos um dos mouses mais caros do mercado, um dos tops de linha da Razer, o Mamba Wireless 2015.

Anunciado na E3 2015, a nova versão do Razer Mamba prometia acabar de vez com os mitos envolvendo a qualidade dos mouses wireless do mercado, oferecendo o que há de melhor não apenas neste tipo de conexão, mas trazendo também um produto superior a qualquer outro mouse, com fio ou não. Hoje vamos descobrir se a Razer conseguiu cumprir essa tão difícil tarefa de inovar e convencer os jogadores mais exigentes da eficiência do seu periférico livre de cabos.

O Mamba Wireless seria praticamente uma versão aprimorada do Mamba Tournament, um mouse já considerado top de linha da marca, mas que ainda poderia melhor agradar certos clientes mais exigentes e com muito dinheiro no bolso, as únicas diferenças entre as duas versões são a tecnologia Ajustable Click Force, a remoção da iluminação na marca no apoio da palma da mão e, claro, a remoção do cabo USB.