Nos últimos dias, você deve ter ouvido falar de O Gambito da Rainha - se não viu nas redes sociais, pode ter conferido pelas produções no top 10 da Netflix. A série, que foi lançada pela plataforma há pouco mais de dez dias, está fazendo sucesso e sendo bastante comentada pelos assinantes do streaming. Mas o que de tão interessante tem uma história que fala sobre xadrez, um esporte não muito popular aqui no Brasil?

Umas das respostas para essa pergunta é fácil e certeira: o elenco. A Netflix não poupou esforços (e nem dinheiro) para a produção, levando ao papel principal uma atriz com um fã clube de peso, que é o caso de Anya Taylor-Joy. Além disso, podemos afirmar com certeza que outro motivo para tamanho sucesso é retratar a história de vida de uma órfã, com uma trajetória dolorosa entre a infância e a vida adulta, mostrando a força da mulher em tempos não muito reconhecidos por isso.

Baseada no Romance de Walter Tevis de 1983, O Gambito da Rainha inicia com a chegada de Beth Harmon ao orfanato, no final dos anos 1950. No decorrer da trama, vai se desenrolando aos poucos o que aconteceu com a menina, o porquê de ter ido parar nesse lugar e como foi desenvolvendo sua inteligência e perspicácia. Esses fatores vão cooperar para o seu desempenho no futuro, como uma excepcional enxadrista, que disputará partidas em âmbito internacional.

E foi com o zelador do orfanato que ela aprendeu a jogar. Com ele desenvolveu uma técnica que fará dela um nome respeitado e que todos querem enfrentar - e vencer. A primeira temporada, já disponível na plataforma, tem sete episódios que duram entre 43 e 69 minutos - garantindo uma boa maratona para quem não gosta de esperar para assistir tudo.

A própria Netflix está comentando sobre a série nas redes sociais, confere só:

Demorou a sair do papel

Ao que tudo indica, a série é uma adaptação relativamente fiel do material original. Além disso, também levou muito tempo para sair do papel. Isso porque existiram várias tentativas anteriores de trazer a história para a tela. Em 1983, o jornalista do The New York Times, Jesse Kornbluth, adquiriu os direitos de um roteiro e disse que havia vários atores e diretores interessados, mas eventualmente os direitos foram vendidos para outro estúdio e o projeto cancelado. Em 1992, os direitos foram adquiridos pelo roteirista escocês Allan Shiach, mas a ideia também não saiu do papel.

Curiosidade: o nome "O Gambito da Rainha" é uma referência a uma jogada no xadrez, conhecida também como o gambito da dama.

E você, o que nos diz sobre a produção? Você é daqueles que maratonou a série e assistiu tudo em apenas um dia? Comenta com a gente o que te fez amar ou odiar a série (ou um pouco de cada).

Se você ainda não assistiu o Gambito da Rainha e ficou curioso, dá só uma olhada no trailer da série: