Este post é uma continuação direta deste post aqui onde falamos tudo que você precisa saber sobre Bitcoin: criação da moeda, como funciona a Blockchain, o mercado, a flutuação de preços, os riscos, etc. Então se você ainda não leu o artigo, é de suma importância que você o faça antes de começar a ler o passo a passo para uma boa mineração.

Bom, agora que você já conferiu o texto viu que deixamos uma parte importantíssima para este post: Como minerar meus próprios Bitcoins, certo? Mas antes vamos relembrar beeem resumidamente como surgem os Bitcoins.

De onde surgem os Bitcoins

Tudo depende da Blockchain. Ela é a responsável pelos 3 pilares da moeda virtual: a descentralização, a irrastreabilidade e transparência de processos.

É na Blockchain, por exemplo, que ficarão armazenados os registros públicos com os dados da transação (transparência). O conceito de irrastreabilidade fica a cargo da criptografia de ponta a ponta. Por exemplo: se você acessar os dados de alguma transação não verá que João enviou 2 Btc para Maria, mas sim que 1hs6752HGsdr5349783JHh enviou 2 Btc para 3hgYVT54867w53ds4JUhbr3ik787GASF.

Comprovante de transferência

E o último pilar, talvez o mais revolucionário, é que a moeda não é responsabilidade de nenhum banco central, país ou órgão regulamentador. Quem autentica essas transações na Blockchain e garante que elas são válidas são os mineradores, o elo mais importante na cadeia. São eles que mantém o livro-caixa do Blockchain sempre atualizado e confiável. E é aí que você vai entrar caso deseje começar a ganhar dinheiro com a mineração de Bitcoin.

Veja bem: Para validar as transações os mineradores emprestam o poder de processamento do seu computador para que, através de um software específico, ele faça as checagens de hash e dos dados criptografados que irão atestar se a transação que vimos ali em cima é legítima ou não. Entendido todo o processo até aqui, você deve ter ficado somente com uma dúvida na cabeça: como fazer para ganhar sua parte nisso?

Bom, como você está emprestando sua máquina para validar os cálculos, bastante energia elétrica será consumida - lembre-se: o cálculo é supercomplexo, nada mais justo do que o minerador ser recompensado pelo seu serviço, correto? Corretíssimo, e olha que nem estamos contando com o desgaste da máquina.

Assim a cada X verificações que o minerador fizer emprestando seu hardware, uma quantia minúscula de Bitcoin é gerada e depositada em sua carteira virtual.

É bem verdade que está cada vez mais difícil ganhar Bitcoins, mas segundo os cálculos do criador Satoshi Nakamoto estamos longe de alcançar o máximo de moedas em circulação. Hoje temos pouco mais de 16 milhões Bitcoins ativos, porém estamos longe do valor definido como o máximo do sistema: 21 milhões de moedas. Este é o limite programado pelo sistema, é fixo e não pode ser alterado, mas ainda há uma fortuna para ser escavada.

Para garantir sua participação nesse bolo. Existem 2 métodos disponíveis de garimpo e nós vamos ver quais são neste post. Mas primeiro uma questão mais importante: Vale a pena ainda minerar bitcoins?

Ainda vale a pena minerar Bitcoin?

Certamente minerar bitcoins era muito mais fácil há uns 5 anos atrás. Claro, a moeda valia centavos então ninguém tinha muita vontade de deixar seu pc ligado durante horas para concluir a tarefa. Nessa época sobravam transações querendo ser validades.

Com tudo o que aconteceu (e que vimos no post citado no início deste artigo) o preço foi subindo e as pessoas começaram a ver que minerar Bitcoin podia ser uma boa ideia. Assim a Blockchain foi ficando repleta de mineradores e os pacotes esperando por uma verificação começaram a ficar cada vez mais raros e a recompensa por verificação cada vez menor. Como resultado você terá quq validar muuuuuitas operações para que pingue uma miséria de Btc em sua conta.

Se antigamente era fácil minerar Btc com sua placa de vídeo e seu processador, com o tempo surgiram os mineradores profissionais, sejam eles lobos solitários equipados com um computador específico para a tarefa ou verdadeiras fábricas de Btc.

Hoje são normais as fazendas de Bitcoin, aqueles prédios com 15 mil, 30 mil máquinas feitas apenas para minerar que ficam ligadas durante 24 horas por dia trabalhando na função. Essas sim irão garantir um retorno considerável, porém, creio que não seja o seu caso.

Aliás, você já viu uma dessas em ação? Veja quão complexo é todo o processo:

Pois bem, mas azar é do retorno baixo, pois se você ainda está lendo este texto é porque quer realmente minerar, certo? Então vamos lá, mas antes de qualquer coisa, primeiro você precisará de uma carteira virtual.

Escolhendo e criando uma carteira

Ter uma carteira é fundamental para o processo. É lá que serão depositadas as frações de moeda que você for ganhando ao resolver as autenticações de terceiros.

O que você precisa saber sobre as carteiras é que, assim como tudo no ramo das moedas virtuais, ela é criptografada para que seja alvo de roubo online. Isso é bom, claro, porém, se você perder suas chaves de acesso, se estiver usando um método local de armazenamento sem backup e seu pc explodir, adeus carteira e tudo que estava nela. Não tem como recuperar.

Ledger Nano S

Primeiramente você tem de escolher qual tipo de carteira vai usar. Os métodos existentes são: local (ou desktop), online, móvel, hardware e papel, cada qual com seus prós e contras. Portanto, para início de conversa você tem que ter em mente quais os seus objetivos e como você vai operar sua carteira.

Se você for movimentar muita grana é indicado que tenha um acesso via hardware, melhor ainda se for do tipo cold storage (quando as wallets não são conectadas à internet e por isso não podem ser hackeadas); se você tiver a necessidade de acessar a conta a partir de diversos locais precisará de algo mais a mão, como uma wallet online; se você pretende usar seu saldo de moeda virtual para pagar transações no dia a dia, será melhor uma wallet móvel no seu smartphone; se você quer uma carteira que trabalhe com mais de uma moeda terá de escolher uma carteira multicoin, etc.

Além disso questões de segurança extra como a verificação em 2 etapas, devem ser consideradas. Escolher uma carteira não é trivial, mas a parte boa é que você pode mudar de uma para outra facilmente ou até mesmo ter mais de um tipo, como um backup local e um mobile para transações rápidas.

Em termos gerais, independete de qual método você vá usar, uma carteira é composta de uma chave pública que você irá compartilhar com aqueles que vão lhe enviar pagamentos (como o software minerador que veremos em instantes) e a chave privada que você não deverá compartilhar com ninguém, e que você irá usar para acessar e movimentar o saldo da mesma. Por isso você não pode perdê-la por nada desse mundo, entendido?

Portanto, a dica inicial é definir quais serão seus objetivos básicos. Depois que tiver isso bem claro utilize o pequeno e humilde guia abaixo para escolher o melhor método para você:

Local

Caso você queira este método sugiro o Electrum. Não é a interface mais bonita de todas, mas oferece algumas vantagens como: possibilidade de add-ons e plugins, rapidez e simplicidade, código aberto (o que impede de ser inserido algum código malicioso em sua estrutura), disponível para Windows, Linux, OSX e Android, etc.

Vantagens

  • Recomendada por aqueles que possuem experiência por ser considerado um dos métodos mais seguros

Desvantagens

  • Complicada de programar e configurar caso você não tenha experiência com informações mais técnicas
  • Caso o seu pc queime, seja roubado, exploda ou qualquer coisa do tipo e o arquivo criptografado da carteira seja perdido, adeus Bitcoins
  • As carteiras locais normalmente exigem a verificação de uma Blockchain completa para serem instaladas. Sincronizar essa Blockchain pela primeira vez pode levar um dia ou mais
  • Para usar sua wallet somente se você estiver no pc em que tudo foi configurado corretamente

Hardware

Bastante parecida com o método de wallets locais, o método de hardware tem a diferença de que as chaves privadas serão armazenadas em um dispositivo USB. Embora as carteiras hardware façam transações on-line, as chaves são armazenadas offline, o que proporciona maior segurança e deixa sua wallet blindada a hacks (desde que você não saia espetando seu hardware em qualquer pc, é claro).

Vantagens

  • Fáceis de usar: Conecte seu dispositivo em qualquer dispositivo com internet, digite a senha e pronto.

Desvantagens

  • Esses USBs são forma mais cara de armazenar seus Bitcoins, girando em torno dos 70 dólares nos EUA. No Brasil eles chegam a custar mais de 2 mil reais................ A parte boa é que dá para importar aqui.
  • NÃO VAI PERDER ESSA DROGA QUE NEM OS SEUS OUTROS 233 PENDRIVES
Ledger Nano S

Online

Ideal para quem precisa movimentar com mais frequência a wallet mas não quer ficar preso a uma carteira que está, por sua vez, atrelada a um dispositivo único. É o meio mais comum e utilizado de wallets na atualidade por sua praticidade e, entre as opções, destacam-se a Blockchain (carteira virtual mais utilizada do mundo) e a Coinbase.

Vantagens

  • Executadas na nuvem, elas estão acessíveis a partir de qualquer dispositivo em qualquer local desde que você tenha sua chave particular e senha a mãos
  • Não precisa baixar ou instalar qualquer coisa
  • É o mais fácil de usar e acessar

Desvantagens

  • Carteiras online armazenam suas chaves privadas que são controladas por uma terceira parte e por isso é mais vulnerável à ataques e roubos

Móvel

Como o nome já diz, é um app para smartphone ou tablet. Ideal para quem quer fazer suas transações enquanto está em deslocamento ou até mesmo utilizar para fazer pagamentos em lojas físicas que já aceitam moeda virtual. O mais recomendado entre as diversas opções é o MyCellium que conta com etapas adicionais de segurança e está disponível para iOS e Android.

Vantagens

  • Praticidade e facilidade em acessar sua conta

Desvantagens

  • As mesmas de manipular seus dados de cartão de crédito pelo smartphone

Papel

Não quer ter uma versão digital? Ok. Você pode ter uma versão em PAPEL. Sério.

Claro que em algum momento você vai ter de usar a internet para fazer suas transações, mas suas chaves não estarão online e sendo geridas por terceiros ou sequer em sua máquina. Ao invés disso elas estarão em um papel impresso que, aliás, deverá ser muito bem guardado. Se você quiser ter sua carteira em papel, acesse este endereço para criar seu endereço único. Este site oferece, inclusive, recursos como distinções holográficas para garantir que o seu papel é o seu papel e que nada está adulterado.

Vantagens

  • Se você guardar direitinho o seu papel, as chances de roubarem seus Btc são quase nulas

Desvantagens

  • Perdeu o papel? Já era
  • Alguém achou seu papel e você não encriptou as coisas com ele? Adeus dinheiro
  • O papel pode rasgar, rasurar, manchar, etc.
  • Sua impressora pode ser hackeada, o site que gerou o seu QRcode com o código da wallet pode ser hackeado, o próprio aplicativo usado para ler o código pode estar sendo remotamente controlado, etc.
Exemplo de uma carteira em papel

Agora que você já escolheu sua carteira o próximo passo é escolher se vamos minerar em casa ou através de uma mineradora na nuvem. Feita sua escolha, selecione o método desejado no menu abaixo:

Minerando Bitcoin em casa

Então quer dizer que você vai minerar no aconchego do seu lar??? Corajoso você, parabéns.

Mas talvez você queira uma máquina pensada especialmente para a mineração online já que, hoje, não é mais tão fácil de conseguir as moedas apenas usando sua placa de vídeo e processador como antes. Por isso algumas companhias desenvolvem hardware específico para mineração. É o caso da Butterfly Labs, por exemplo.

Com um hardware personalizado você terá mais rendimento com otimização no consumo de energia. O hardware vem como se fosse uma placa de vídeo que você encaixa em sua máquina e pronto. Se você ficou interessado saiba que terá de desembolsar valores que vão de algumas centenas até alguns milhares de dólares por cada um, tudo dependendo do número de operações que ela puder fazer.

Pois bem, agora que você já tem a carteira virtual e já decidiu se vai usar sua máquina ou investir em uma específica para isso, cheganos em mais uma bifurcação: Você pode minerar sozinho ou em conjunto.

Equipamentos da Butterfly

Se você minerar sozinho terá ganhos mais lentos, mas não dividirá nada com ninguém. Se você minerar em conjunto as recompensas serão maiores e mais rápidas, mas você participará de uma divisão com outros 20, 50, 100 mineradores. Não sabe qual escolher? Vou tentar te ajudar.

De maneira geral você tem apenas de conectar sua carteira ao seu programa de mineração (caso esteja minerando sozinho) ou conectar sua certeira à sua conta de usuário (caso esteja minerando em conjunto) e pronto, assim as moedas mineradas serão transferidas automaticamente conforme forem adquiridas.

Mas para não deixar tudo tão vago, vamos ver cada um destes métodos mais :

Minerando sozinho, na raça

Tudo decidido? Agora só falta achar o software. Embora existam diferentes programas a serem escolhido de acordo com seu tipo de hardware, eles são quase todos de código aberto e estão disponíveis gratuitamente.

De maneira geral eles rodam em linha de comando e podem precisar de um arquivo em lotes (batch) para poder iniciar corretamente (mais recorrente nos casos em que você estiver minerando em conjunto.

Os dois programas de mineração mais populares são o CGminer e o BFGminer. Porém, estes são daqueles que precisam de comandos mais complexos, portanto, se você não conseguir se adaptar às linhas de comando o Bitcoin Miner vai te ajudar. Ele roda com uma interface gráfica, em vez de uma interface de texto e está disponível na loja da Microsoft. É o mais fácil de instalar e sair minerando.

Quanto aos programas mais complexos, cada um tem suas regras e métodos diferentes de conexão, então será importante que você leia como funciona cada um especificamente. E se você optou por eles suponho que se você não precisa de ajuda para as configurações, certo? Mas se você não está muito familiarizado com essas coisas, vamos a um pequeno tutorial do Bitcoin Miner.

Ele começa a minerar assim que você abre o software, mas, claro, que não em seu potencial máximo. A melhor configuração nos vampos configurar a partir de agora. Para isso clique nas barrinhas no menu lateral à direita do aplicativo. Escolha "Settings" e você verá esta tela:

Você vai ver que as coisas ficarão lentas =/
A primeira opção diz respeito ao seu método de mineração. Se você for minerar sozinho deixe em "Bitcoin Miner Pool", se você for minerar em grupo coloque "Custom Pool" e preencha os dados pedidos.

Em "Performance" Você tem a opção de usar o mínimo de processamento (ideal para quando estiver usando o pc para outras coisas, por exemplo, ou o máximo, para quando você for sair de casa, dormir e quiser deixar o pc ligado juntando umas moedinhas. Marque o botão de "Enable GPU" para maiores ganhos.

Depois é só configurar a parte onde você irá receber seus pagamentos. Vá na outra seção de configuração do menu lateral direito (Payout Address) e coloque sua chave PÚBLICA, ou seja, aquela que as pessoas usam para enviar pagamentos para você. O software é compatível com as carteiras Blockchain e Coinbase.


Depois é só deixar o aplicativo trabalhar.

P.S. Como ele é um aplicativo do Windows que vai rodar em segundo plano é necessário que você veja se suas configurações no próprio Windows, pois é bem possível que elas estejam setadas para interromper processos em segundo plano após alguns minutos ou segundos de atividade.

Ahh, e sobre ele matar o consumo do PC, veja o que aconteceu aqui no meu teste:

Você vai ver que as coisas ficarão lentas =/

Minerando em grupo

Então você resolveu minerar em grupo para ver resultados mais rápidos? Boa escolha. Dentre os diversos grupos ("pool" como são chamados no original) o mais indicado é o P2Pool. Outras pools disponíveis são BitMinter e CK Pool.

Como disse antes, não vou entrar em detalhes de configuração pois eles vão depender do pool escolhido e do tipo de software de mineração utilizado. Mas se você usar o software da Microsoft já viu ali em cima que é fácil: só preencher com url, login e senha. Para softwares "mais complicados" as instruções são específicas (se você optar pelo P2Pool terá de configurar servidor e outras coisinhas, mas todas as infos estão no link acima e com exemplos e imagens).

Dicas gerais

Como você viu, algumas coisas são específicas ao tipo de mineração e ao software, mas outras não mudam, como o consumo da máquina que continuará sendo altíssimo.

Por isso, independente do método escolhido, se sozinho ou em conjunto, uma dica importante é que você instale o Open Hardware Monitor, um software de análise do comportamento do seu PC, e fique de olho na temperatura da placa de vídeo. Como os programas mineradores que vimos acima são desenvolvidos apenas para esta finalidade, eles irão usar 100% do processamento da sua placa, fazendo-a esquentar bastante. Recomenda-se que você não deixe sua temperatura acima de 80 °C.


Outra coisa importante é fazer alguns testes para saber se a mineração está sendo lucrativa para você ou para a companhia de energia elétrica. A maioria das placas de vídeo consomem algo como 300 a 500 watts. Descubra o consumo da sua e faça o cálculo do gasto diário, depois veja quanto a mineração rende por dia e veja se você deveria continuar minerando em casa ou passar a minerar na nuvem.

Aaah, não sabe como calcular o consumo de energia elétrica? Esta planilha aqui faz isso para você.

Fez as contas? Então talvez você tenha visto que não é tão rentável assim para quem embrenha-se nessa tarefa com seu pc doméstico, certo? A saída pode ser então a nossa 2ª opção de mineração. Selecione ela no menu abaixo e vamos lá.

Minerando na nuvem

Como dissemos no post outrora citado, uma mineração rentável hoje em dia não é mais feita em casa, mas sim por empresas dedicadas exclusivamente a isso, 24 horas por dia, empresas como essa abaixo:


O que nos interessa nessa história é que essas empresas estão dispostas a "vender" para você uma parte do poder de processamento delas por algum período específico mediante algum valor pago. Se você optar por este método vai ter uma placa funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana, mesmo com o seu pc desligado, sem gastar 1 centavo de energia elétrica.

Assim, minerar na nuvem é como qualquer outro investimento. Você faz um aporte inicial e em algum tempo terá seu dinheiro investido de volta. O que vier depois até o término do contrato é, literalmente, lucro. Obviamente que se você quiser ganhar mais, terá de investir mais.

Essa é, portanto, a forma mais segura hoje em dia. Com ela seus Bitcoins estarão entrando de forma constante e automática sem você fazer nada (exceto o aporte inicial). Se você optou por este método, as melhores mineradoras da nuvem são a HasHFlare e a Genesis.

P.S. Tome cuidado com as mineradoras na nuvem que prometem ganhos de 50% ao mês. É impossível? Não, mas como o mercado de moedas virtuais está em alta muitos scams (redes voltadas a roubar dinheiro) surgem. Se quiser investir em alguma que não essas indicadas aqui, pesquise bem (e se alguma pagar 50% ao mês me avisa <3 )

HashFlare

Mineradora que opera no modo de Renda Vitalícia, ou seja, você investe uma vez e recebe uma porcentagem do valor investido todos os dias até o término do seu contrato. Uma coisa interessante na HashFlare é que ela faz promoção de pacotes de mineração de Ethereum, uma moeda virtual que está no "começo", valendo 290 dólares na cotação de hoje, 29 de setembro de 2017.

A HashFlare tem também uma política de transparência diferenciada já que eles publicam periodicamente informações sobre suas lucratividades, atividades e processos.Sabia que eles usam energia limpa nas suas máquinas? Show de bola =D Na sua área de investidor terá todas as infos de rentabilidade por dia, gráficos, etc. para acompanhar o processo.

Segundo este investidor a lucratividade média ficou em aproximadamente 14% ao mês.


Genesis Mining

A Genesis não tem o investimento inicial mais barato de todas, nem tem a maior lucratividade, porém, é, sem dúvidas, a mais confiável e segura mineradora em nuvem do mundo. Seus planos iniciam a partir de 28 dólares dependendo da moeda escolhida.

Eles trabalham com Bitcoin, Ethereum, Litecoin, Dash, Monero, Zcash e cada um tem uma participação diferente nos lucros. Você pode acompanhar os preços e participações de cada uma neste link. O melhor de tudo é que os planos vendidos pela Genesis podem ser pagos via cartão de crédito =) P.S. No momento em que fiz a pesquisa, todas os planos de Bitcoins, Dash e Litecin estavam esgotados.

Detalhe: Exceto Bitcoin as demais moedas tem um contrato de 2 anos. Você compra a participação e pelos próximos 24 meses receberá seus lucros. Já o Bitcoin, funciona da seguinte maneira: Você compra a participação e tera aquela renda para a VIDA TODA. Ou seja, sua participação em Bitcoins não expira nunca. Outros benefícios incluem promoções para novos investidores e pagamentos automáticos e diários.

Já pensou em fazer uma aposentadoria somente investindo em Bitcoins? No vídeo abaixo uma boa explicação do sistema da Genesis em ação:

Espero que este post tenha sido de grande ajuda para você. Se ficou alguma dúvida deixe um comentário abaixo. Se lhe ajudou a ficar rico envie um quase-nada para minha carteira 1H83ZKLAUPgyXphGymhBggqDEW1gfTWhSY - brincadeira (sério, pode mandar).