Recentemente foi revelado, através de uma investigação do site The Washington Post, doze contas, páginas e grupos no Facebook e no Instagram, se auto intitulando falsamente serem centros oficiais da criptomoeda Libra, criada por Mark Zuckerberg. Houve casos em que estas páginas só foram retiradas do ar após denúncia do WaPo ao Facebook, por negociarem a criptomoeda com desconto através de sites de terceiros.

Não é surpresa a ocorrência de fraudes utilizando a Libra, se analisar os casos que já ocorreram nos últimos anos com outras criptomoedas e principalmente pelo fato de ela estar aparecendo muito na mídia. Porém, é algo inesperado o Facebook enfrentar problemas com a Libra dentro de seus próprios serviços, mostrando que parece não ter se preparado para algo que já era esperado de se acontecer.

Os serviços falsos que surgiram bem quando o Facebook está enfrentando fortes críticas sobre seu projeto com a Libra. David, Marcus, chefe da criptomoeda, foi na semana passada em uma reunião com um comitê para responder perguntas acerca da moeda e recebeu a seguinte resposta da deputada Carolyn Maloney:

Eu não acho que você deveria lançar Libra

Imagem ilustrativa
Imagem ilustrativa

A rede social Facebook não permitia até pouco tempo anúncios que tratam sobre criptomoedas de consultores que não passaram por pré-aprovação de sua equipe. Porém, recentemente as restrições afrouxaram para facilitar anúncios mais gerais sobre informações acerca da tecnologia blockchain ou às notícias do setor.

De acordo com o site Washington Post, páginas de terceiros que estão aplicando golpes utilizando a criptomoeda apareceram não só nas redes sociais do Facebook, mas tambem no Twitter e no YouTube. Um porta-voz do Facebook respondeu as informações divulgadas pelo site dizendo:

"O Facebook remove anúncios e páginas que violam nossas políticas quando tomamos conhecimento deles, e estamos constantemente trabalhando para melhorar a detecção de fraudes em nossas plataformas"

Fonte: The Verge