Para protestar contra empresas que fornecem serviços de internet que pensam que adotar o sistema de limite de internet fixa, hackers vazaram dados pessoais do presidente e também de outros executivos da operadora de telefonia Claro.

O ato faz parte de uma operação denominada "OpOperadoras", e é liderada pelo grupo hacker ASOR HackTeam, que atua como uma célula do movimento ativista Anonymous.

Nas redes sociais foram reveladas várias informações sobre os executivos da Claro, como parentescos, número de CPF, data de nascimento, telefone e ainda alguns endereços.

"A Internet hoje é uma necessidade e não um luxo mas querem voltar a transformar ela acessível a poucos novamente. Embora sua expansão necessite melhorar vários atores econômicos antes esquecidos fazem parte dela com uma maior popularização da Internet Banda Larga e com o acesso através da rede móvel. Ela é uma ferramenta necessária, inclusiva e a cada dia faz mais parte do dia-a-dia das pessoas. 

Limitar o acesso à internet é um retrocesso enorme, especialmente quando temos em mente que a web é uma poderosa ferramenta de acesso à informação. A ONU declarou que a rede mundial de computadores é algo essencial para o exercício da democracia, essa medida pode até mesmo ser considerada uma censura dos meios de comunicação.

Exigimos que as operadoras Vivo, Oi, Claro, TIM e NET sejam impedidas de comercializar novos planos com previsão de bloqueio à conexão após fim da franquia do 3G e da internet fixa", disse o grupo hacker.

Vale notar que esta não é a primeira vez que o grupo hacker fazem ações deste tipo. Recentemente, eles atacaram o site da construtora Cyrela e expuseram e-mails pessoais dos funcionários.