De acordo com um estudo da consultoria Kantar, os brasileiros, na hora de comprar um novo celular, acabam optando por aparelhos mais baratos, ou seja, com preços até R$ 500. Tais modelos correspondem por 46% das vendas de celulares no país.
Mesmo em alta, os aparelhos considerados mais baratos estão perdendo espaço para os aparelhos mais sofisticados. Entre 2014 e 2015, os telefones com preços de até R$ 1,5 mil tiveram aumento no número de vendas.
Um dos motivos para o crescimento nas vendas de aparelhos com um valor maior deve-se também ao fato de que já não é tão fácil encontrar aparelhos com valor menor de R$ 500. Em 2013, 56% dos aparelhos comercializados no país custavam até R$ 500. Em 2014, a participação caiu para 48% e, no ano passado, para 46%.
Na hora de escolher um aparelho celular, mesmo com a alta nas vendas de produtos topo de linha, os preferidos continuam sendo os modelos mais em conta.
Já os aparelhos entre R$ 501 a R$ 1 mil, em 2013 correspondiam a 31% da parcela do mercado, em 2014 passaram para 43%. Já em 2015, o total de parelhos com preços intermediários passou para 41%.
Aparelhos acima de R$ 1 mil
De acordo com a Kantar, os aparelhos que custam entre R$ 1.001 e R$ 1,5 mil ainda atraem apenas uma parcela menor da população, porém, crescente. Nesta categoria, o número de celulares passou de 9% em 2013 para 10% em 2015. Em 2014 o índice atingiu 8%.
Os aparelhos que custam mais de R$ 1.500 reais também registraram uma procura pequena, mesmo assim, com crescimento. Em 2013, os topos de linha correspondiam a 5% do mercado. Em 2014, o índice caiu para 4% e no ano passado passou para 6%.
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