Após a ZTE, fabricante chinesa de smartphones, ter anunciado o encerramento de suas atividades em prol de algumas proibições comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos, eis que o presidente Donald Trump se manifestou no Twitter comunicando que pretende salvar a ZTE.

Em abril, a companhia chinesa foi proibida de adquirir componentes de qualquer empresa dos EUA, isso porque a empresa teria fornecido produtos e serviços aos países inimigos do governo americano, o Irã e a Coreia do Norte.

Com isso, uma multa de US$ 1,2 bilhão, ou seja, de R$ 4,3 bilhões foi aplicada a ZTE, que foi forçada a demitir quatro funcionários seniores e a aplicar restrições salariais e de bonificações a outros 35 colaboradores. O Departamento de Comércio dos Estados Unidos determinou que além de retenções de bônus, a empresa emitisse cartas de advertência aos envolvidos.

Com estas proibições e exigências, a companhia optou por fechar as portas, decretando na última semana o fim de suas atividades. Contudo, o presidente Trump comunicou que trabalha em conjunto com o mandatário chinês Xi Jinping para evitar que a ZTE feche as portas, uma vez que resultaria na perda de muitos empregos na China.

Desta forma, o presidente dos Estados Unidos já teria dado as devidas instruções ao Departamento de Comércio do país para adotar as medidas cabíveis nessa situação.

 

Trump em seu perfil no Twitter, disse "O presidente Xi, da China, e eu estamos trabalhando juntos para dar à imensa companhia chinesa de telefones ZTE uma maneira de voltar aos negócios rapidamente. "Muitos empregos perdidos na China. O Departamento de Comércio já foi instruído para fazer isso acontecer."

Em resposta, em um comunicado oficial, um porta-voz da diplomacia chinesa, Lu Kang, à AFP, elogiou a atitude de Trump, dizendo "Aplaudimos a atitude positiva dos Estados Unidos a respeito da ZTE e seguimos em estreita comunicação com eles".