A internet tá cheia de besteiras, mas também tem umas sacadas bem legais. Uma delas é do site Edge, que é considerado "o site mais inteligente do mundo", segundo o jornal britânico The Observer.

Pois bem, todo ano esse site cria uma pergunta muito intrigante e pergunta às maiores mentes do mundo. E não são poucos, não (somente em 2015 foram 192 pessoas respondendo a perguntinha). Cada um destes consultados apresenta sua respeitável opinião embasados nas mais variadas áreas do conhecimento. Tem astrônomos, botânicos, biólogos, psicólogos, neurocientistas, ganhadores de prêmio Nobel, e muito mais.

  • Os questionamentos anuais acontecem há mais de 10 anos e tem muita coisa legal, como, por exemplo:
  • Qual a sua mais profunda, elegante ou bonita explicação? (2012)
  • Qual ideia científica está pronta para se aposentar? (2014)
  • O que vai mudar tudo? (2009)
  • O que você acredita que seja verdadeiro, mesmo não tendo como provar? (2005)
  • Sobre o que você é otimista? (2007)

E muito mais.

Uma das mais legais é a de 2013: " Com o que nós deveríamos nos preocupar? " São 155 opiniões que vão desde temas como o caos das máquinas até pandemias e alienígenas que você pode conferir em texto integral (e em inglês) aqui. Mas se você quer uma versão resumida, com a ideia central de cada pesquisador, trouxemos a tradução feita pelo pessoal do Vice (e completada por mim) que já dá uma boa explanação do conteúdo.

A ideia é traduzir os demais anos, assim como foi feito com o ano de 2013 que você lê abaixo, porém, só farei isso se este post der certo, é claro, pois não é fácil condensar a opinião de mais de 190 entendidos no assunto, com termos específicos e muito mais. Portanto, se você gostar, compartilhe este post à exaustão e vamos ver o que esse pessoal inteligente tá pensando. Se fechar 1000 shares sai o próximo <3

1. A proliferação da eugenia chinesa. - Geoffrey Miller, psicólogo evolutivo.

2. Eventos do tipo Cisne Preto e o fato de que continuamos confiando em modelos que já se provaram fraudulentos. - Nassem Nicholas Taleb.

3. Que seremos incapazes de derrotar vírus aprendendo como empurrá-los para além de seu limiar de erro catastrófico. - William McEwan, biólogo e pesquisador molecular.

4. Que pseudociências vão ganhar terreno. - Helena Cronin, escritora, filósofa.

5. Que a era do aceleramento da tecnologia vai nos dar muitas oportunidades para nos preocupar. - Dan Sperber, cientista social e cognitivo.

6. Eventos genuinamente apocalípticos. O número crescente de eventos de baixa probabilidade que podem levar à devastação total da sociedade humana. - Martin Rees, ex-presidente da Royal Society.

7. O declínio da cobertura científica nos jornais. - Barbara Strauch, editora de ciências do New York Times.

8. Explosão de estrelas, o colapso eventual do sol e os problemas com o id humano que nos impedem de lidar com eles. - John Tooby, fundador do campo da Psicologia Evolutiva.

9. Que a internet está arruinando a escrita. - David Gelernter, cientista da computação de Yale.

10. Que as pessoas inteligentes, como estas que contribuem com a Edge, não farão política. - Brian Eno, músico e produtor de artistas como U2, Coldplay, entre outros.

11. Que haverá outro desastre financeiro tipo supernova. - Seth Lloyd, professor de engenharia mecânica quântica do MIT.

12. Que os mecanismos de busca se tornem os árbitros da verdade. - W. Daniel Hillis, físico.

13. A falta de companheiros desejáveis é algo com que devemos nos preocupar, pois "é isso está por trás de muito da traição e da brutalidade humanas". - David M. Buss, professor de psicologia da Universidade de Toronto.

14. "Me preocupa que a nossa tecnologia esteja ajudando a acabar com o longo consenso do pós-guerra contra o fascismo." - David Bodanis, escritor e futurista.

15. Que continuemos a defender tabus e palavrões. - Benhamin Bergen, professor associado de Ciência Cognitiva da UCS.

16. A negação do direito ao acesso a dados para os cidadãos. - David Rowan, editor da Wired do Reino Unido.

17. Que as tecnologias digitais estejam minando nossa paciência e mudando nossa percepção de tempo. - Nicholas G. Carr, escritor.

18. Uma "bomba de subpopulação". - Kevin Kelly, editor geral da Wired.

19. Que o financiamento para grandes experiências seque e elas não aconteçam mais. - Lisa Randall, física de Harvard.

20. "Me preocupo que, com o aumento do poder de resolução de problemas da nossa tecnologia, diminua nossa habilidade de distinguir entre problemas importantes, triviais e não-existentes." - Evgeny Morozov, editor colaborador do Foreign Policy.

21. "Não me preocupo muito. Ando de moto sem capacete." - J. Craig Venter, cientista genômico.

22. Catarse é uma alegria transcendental que... Você pode repetir a pergunta? - Andrian Kreye, editor do jornal German Daily.

23. "Desisti de responder perguntas. Meramente flutuo num tsunami de aceitação de qualquer coisa que a vida jogue em mim... E me maravilho estupidamente." (Resposta completa) - Terry Gilliam, roteirista, diretor, ator, membro do grupo de comédia Monty Python.

24. "Deveríamos nos preocupar com a nova era do Antropoceno. Não só como um fenômeno geológico, mas também como um quadro cultural." - Jennifer Jacquet, professora clínica assistente de estudos ambientais da New York University.

25. Extinção cultural, e o fato de que trabalhos de um obscuro escritor do Caribe nunca venham a receber atenção. - Hans Ulrich Obrist, curador da Serpentine Gallery.

26. Os Perigos de Louvar Inadvertidamente os Arcos Zigomáticos. - Robert Sopolsky, neurocientista.

27. Que vamos parar de morrer. - Kate Jeffery, professora de neurociência comportamental.

28. Que exista uma infinidade de universos lá fora, mas somos capazes de estudar apenas aquele em que vivemos. - Lawrence M. Krauss, físico e cosmólogo.

29. A ascensão do anti-intelectualismo e o fim do progresso. "Conseguimos agora, pela primeira vez, formar uma única civilização global. Se ela falhar, todos falharemos com ela." - Tim O’Reilly, CEO e fundador da O'Reilly Media.

30. Deveríamos nos preocupar com vários Estados "modernos" que, na prática, são moldados pelo crime; Estados onde as leis são promulgadas por criminosos e, pior ainda, legitimadas através da democracia formal e "legal". - Eduardo Salcedo-Albarán, filósofo colombiano.

31. "Deveríamos nos preocupar porque nossa ciência e tecnologia ainda usam apenas cinco modelos principais de probabilidade — mesmo que existam mais modelos de probabilidade do que números reais." - Bart Kosko, cientista da informação.

32. "É possível que sejamos apenas raras manchas de consciência flutuando num insensível deserto cósmico, as únicas testemunhas de suas maravilhas. Também é possível que vivamos num oceano senciente universal, rodeados por êxtase e conflito, e que isso esteja aberto à nossa influência. Como seres sensíveis, ambas as possibilidades deveriam nos preocupar." - Timo Hannay, editor.

33. Homens. - Helen Fisher, bioantropóloga.

34. A orkutização da escrita científica. - Michael I. Norton, professor da Harvard Business School.

35. A arrogância absoluta da humanidade. - Jessica L. Tracy, professora de psicologia.

36. Que a tecnologia possa pôr a democracia em perigo. - Haim Harari, físico.

37. Não se preocupe, não haverá uma singularidade. - Bruce Sterling, escritor de ficção científica.

38. A destruição mutuamente assegurada. - Vernor Vinge, matemático, cientista da computação e escritor.

39. Que "o desvio do esforço intelectual da inovação para a exploração, a distração da guerra incessante e a ascensão do fundamentalismo" possam desencadear uma Idade das Trevas. - Frank Wilczek, físico do MIT.

40. Precisamos de instituições e normas culturais que nos façam melhores do que tendemos a ser. Me parece que o grande desafio que enfrentamos agora é construí-las. - Sam Harris, neurocientista.

41. "Me preocupo porque nunca realmente entendemos o fenômeno quântico." - Lee Smolin, físico.

42. Que os norte-americanos estão homogeneizando e exportando sua visão de mente normal para o mundo. - P. Murali Doraiswamy, professor de psiquiatria.

43. O futuro da publicação científica. - Marco Iacoboni, neurocientista.

44. Que a nova esfera pública digital não seja assim tão pública. - Andrew Lih, professor de jornalismo.

45. "Declaro ainda que devemos na verdade nos 'preocupar' não só com um único problema selecionado, mas com todos os possíveis problemas." - Richard Foreman, dramaturgo e diretor.

46. Estresse. - Arianna Huffington, agregacionista extraordinária.

47. "Deveríamos nos preocupar porque a ciência ainda não chegou nem perto de entender o câncer." - Xeni Jardin, Boing Boing.

48. Que vamos literalmente perder o contato com o mundo físico. - Christine Finn, arqueóloga.

49. "Deveríamos todos nos preocupar com o enorme abismo psicológico que separa a humanidade da natureza." - Scott Sampson, paleontologista.

50. Que estamos nos tornando demasiadamente conectados. - Gino Segre, professor de física e astronomia.

51. Que vamos nos preocupar demais. - Joseph LeDoux, neurocientista.

52. "O que me preocupa é que estamos cada vez mais enredados em sistemas incompetentes, isto é, sistemas que exibem comportamentos patológicos, mas que não são capazes de consertar si mesmos." - John Naughton, editor da Edge.

53. Acoplamento demasiado. - Steven Strogatz, professor de matemática aplicada na Cornell University.

54. Que a internet acabe beneficiando estruturas de poder existentes, e não a sociedade em geral. - Bruce Schneier, tecnólogo da segurança.

55. Que o tópico deste ano da Edge foi mal escolhido. - Kai Krause, pioneiro de softwares.

56. Que vamos ver o fim da ciência fundamental - Mario Livio, astrofísico.

57. O paradoxo do progresso material. - Rolf Dobelli, jornalista e escritor.

58. Que vamos acabar nos tornando ratos presos nessa ratoeira de mármore azul. - Gregory Benford, professor de física e astronomia.

59. Que a humanidade pare de perseguir a observação detalhada. - Ursula Martin, cientista da computação.

60. "O que me preocupa é o envelhecimento da população mundial, que é desigual globalmente, mas generalizado." - David Berreby, jornalista e escritor.

61. "Deveríamos nos preocupar com o crescimento da dominância da Quarta Cultura (a cultura pop) e como isso pode nos afetar direta e indiretamente." - Bruce Parker, professor.

62. A futura luta entre engenheiros e druidas. - Paul Saffo, meteorologista.

63. "Como alguém bastante comprometido com a morte do nosso sistema solar e a entropia final do universo, acho que a questão sobre com o que devemos nos preocupar é irrelevante no final." - Bruce Hood, estraga-prazeres mundial.

64. A escassez dos recursos hídricos. - Giulio Boccaletti, físico.

65. Que "estamos inarticuladamente perdidos na Modernidade. Muitos de nós parecem sentir o fim de algo, talvez uma insignificância fútil na nossa Modernidade." - Stuart A. Kauffman, professor de ciências biológicas, física e astronomia.

66. "Me preocupo com a oportunidade perdida de negar aos adolescentes do mundo o acesso à educação." Sarah-Jayne Blakemore, professora de neurosciência.

67. Realidade aumentada. - William Poundstone, jornalista.

68. Que a big data e a nova mídia vão significar o fim dos fatos. - Victoria Stodden, jurista computacional e professora de estatística.

69. Que vamos passar tempo demais nas redes sociais. - Marcel Kinsbourne, neurologista.

70. Que a "idiocracia" está próxima. - Douglas T. Kenrick, professor de psicologia.

71. Que a lacuna entre notícias e compreensão está aumentando. - Gavin Schmidt, climatologista da NASA.

72. "Me preocupo que ainda temos que discutir sobre isso que parece estar se tornando uma 'nova norma', a presença de telas nos jardins de infância e no lazer das crianças." - Sherry Turkle, psicóloga do MIT.

73. "Que estamos nos tornando irracionalmente impacientes com a ciência." - Stuart Firestein, cientista que está trabalhando o mais rápido possível, caramba.

74. Que vamos criar esperanças com as viagens interestelares, mas que isso nunca vai acontecer. - Ed Regis, jornalista científico.

75. A cooperação global está falhando e não sabemos por quê. - Daniel Haun.

76. Que nos preocupamos demais. - Joel Gold, psiquiatra.

77. "Me preocupo cada vez mais com o que vai acontecer com as gerações de crianças que não têm o presente humano único de uma infância longa, protegida e estável." - Alison Gopnik.

78. Que a biologia sintética vai fugir do nosso controle. - Seirian Summer, professor de biologia comportamental.

79. A morte da matemática. - Keith Devlin, matemático.

80. Que vamos terceirizar muitas habilidades humanas para as máquinas. - Susan Blackmore, psicóloga.

81. "Deveríamos nos preocupar com os "silos online". Eles nos tornam idiotas e hostis uns com os outros." - Larry Sanger, cofundador da Wikipédia.

82. Que nos preocupamos demais. - Gary Klein, cientista da MacroCognition.

83. Que a espécie humana vai perder o desejo de sobreviver. - Dave Winer, pioneiro dos blogs e do software RSS.

84. O excedente de testosterona causado pelo hiato de gênero na China. - Robert Kurzban, psicólogo.

85. "Uma preocupação que não está ainda na agenda científica ou cultural é o direito de privacidade dos dados neurais." - Melanie Swan, pensadora sistêmica e futurista.

86. Armagedom. - Timothy Taylor, arqueólogo.

87. Não há nada com que se preocupar, apesar do Grande Colisor de Hádrons não ter proporcionado nenhuma nova descoberta. - Amanda Gefter, editora.

88. "O que me preocupa é que estamos perdendo cada vez mais as pontes formais e informais entre diferentes abordagens intelectuais, mentais e humanistas de ver o mundo." - Anton Zeilinger, físico.

89. Que nos preocupamos demais. - Donald D. Hoffman, cientista cognitivo.

90. A Lacuna Crescente Entre a Elite Científica e a Vasta Maioria dos "Cientificamente Deficientes" - Leo M. Chalupa, oftalmologista e neurobiólogo.

91. "Me preocupo com a perspectiva de amnésia coletiva." - Noga Arikha, historiadora de ideias.

92. "Me preocupo sobre nos preocuparmos. Especificamente: estamos direcionando nossas preocupações às questões certas". - Brian Knutson, professor associado de psicologia.

93. Que não entendemos as dinâmicas da nossa emergente cultura global. - Kirsten Bomblies, professora assistente de Biologia Evolutiva e de Organismos.

94. "Deveríamos nos preocupar em perder o desejo como principal elemento de orientação da reprodução da nossa espécie." - Tor Norretranders, jornalista científico.

95. Que nos preocupamos demais, mas com violência ficcional. - Jonathan Gottschall, professor de língua inglesa.

96. "Deveríamos nos preocupar com as consequências do nosso conhecimento cada vez maior sobre o que causa as doenças, e o que isso acarreta para a liberdade humana." - Esther Dyson, catalisadora de start-ups de TI.

97. Morte natural. - Antony Garrett Lisi, físico teórico.

98. "O que me preocupa é que o debate sobre as diferenças entre os gêneros ainda parece polarizar natureza versus criação, com algumas pessoas das ciências sociais e humanas querendo afirmar que a biologia não tem nenhum papel nisso, aparentemente inconscientes das evidências científicas que afirmam o contrário." - Simon Baron-Cohen, psicólogo.

99. O desaparecimento do acadêmico. - Daniel L. Everett, pesquisador de linguística.

100. A Intrusão Inevitável das Forças Sociopolíticas na Ciência. - Nicholas A. Christakis, médico.

101. "Me preocupo com quem serão os jogadores do jogo da ciência, e quem será deixado de fora." - Stephon H. Alexander, físico.

102. "O fato de que muitas pessoas escolhem viver de maneiras que estreitam a comunidade de destino a um conjunto muito limitado de outros e definem o resto como ameaças ao seu modo de vida e valores, é algo profundamente preocupante, essa forma contemporânea de tribalismo e as ideologias que a suportam, permitem que essas pessoas neguem completamente interdependências mútuas muito mais complexas e transversais — locais, nacionais e internacionais — e que se iludam sobre seu próprio papel na criação de ameaças a longo prazo ao seu próprio bem-estar e ao dos outros." - Margaret Levi, cientista política.

103, 104. Que vamos ser incapazes de facilitar sinergias específicas. - Stephen M. Kosslyn e Robin S. Rosenberg, psicólogos, fãs da sinergia.

105. Não estou preocupado com superinteligências artificiais dominando o mundo. - Andy Clark, filósofo e cientista cognitivo.

106. A geografia pós-humana que vai resultar de quando os robôs tomarem todos os nossos empregos. - David Dalrymple, pesquisador do MIT.

107. Que os alienígenas representem perigo para a civilização humana. - Seth Shostak, astrônomo do SETI.

108. Que o papel dos micro-organismos no câncer esteja sendo ignorado pelas estratégias de sequenciamento atualmente empregadas pela comunidade médica. - Azra Raza, doutora em medicina.

109. Que instituições sociais e morais da humanidade sejam sufocadas pelo processo tecnológico. - David Pizarro, psicólogo.

110. "A ilusão de conhecimento e entendimento que pode resultar de se ter informação disponível tão facilmente e sem esforço." - Tania Lombrozo, professora assistente de psicologia.

111. O fim da dificuldade de inoculação. - Adam Alter, psicólogo.

112. O número explosivo de drogas ilegais. - Thomas Metzinger, filósofo.

113. Superstição. - Matt Ridley, jornalista científico.

114. Que as instituições historicamente arraigadas impeçam o processo tecnológico. - Paul Kedrosky, editor.

115. Que "em uma ou duas gerações as crianças se tornem adultos incapazes de diferenciar realidade e imaginação". - Mihaly Csikszentmihalyi, psicólogo.

116. "Não há nada com o qual devemos nos preocupar, e nunca houve". - Virginia Heffernan, correspondente do Yahoo News.

117. "Deveríamos estar preocupados com como vamos encontrar sabedoria que nos permita navegar pelos desenvolvimentos enquanto começamos a melhorar nossa habilidade de imprimir tecido humano barato, cultivar cérebros sintéticos, ter robôs que cuidem dos nossos parentes idosos, deixar a internet educar nossos filhos." - Luca De Biase, jornalista.

118. Que a genômica possa falhar quando se trata de doenças mentais. - Terrence J. Sejnowski, neurocientista computacional.

119. "O que realmente não me deixa dormir à noite é que enfrentamos uma crise dentro das fundações mais profundas da física. A única saída parece envolver uma revisão profunda dos princípios físicos fundamentais." - Steve Giddings, físico teórico.

120. "O aspecto mais preocupante da nossa sociedade é o baixo índice de suspeita que temos sobre o comportamento de pessoas normais." - Karl Sabbagh, escritor e produtor de TV.

121. "Muitas pessoas se preocupam com não termos democracia suficiente no mundo; eu me preocupo que talvez nunca possamos ir além da democracia." - Dylan Evans, CEO da Projection Point.

122. Não com o crescimento populacional, mas com o crescimento da prosperidade - o prospecto de um mundo todo consumindo os recursos naturais como os norte-americanos e os ocidentais fazem. - Laurence C. Smith, professor de geografia.

123. Que vamos começar a tratar a tecnologia como mágica. - Neil Gershenfeld, físico do MIT.

124. O crescimento da instabilidade genômica. - Eric J. Topol, doutor em medicina, professor de genômica.

125. Que as autoridades e as empresas logo serão capazes de ler o cérebro das pessoas. - Stanislas Dehaene, neurocientista.

126. Que o crescimento econômico seja interrompido. - Satyajit Das, especialista financeiro.

127. "Me preocupo porque a imaginação livre é supervalorizada, e isso tem riscos." - Carlo Rovelli, físico teórico.

128. Que nos preocupamos demais. - James J. O’Donnell, estudioso clássico.

129. Que nos preocupamos demais. - Robert Provine, neurocientista.

130. Que não teremos robôs suficientes para fazer todos os trabalhos que vamos precisar que eles façam nas próximas décadas. - Rodney A. Brooks, roboticista.

131. Que não teremos um Plano B quando a internet inevitavelmente entrar em colapso. - George Dyson, historiador científico.

132. A Singularidade. Que "somos curiosamente complacentes com a transformação da vida como conhecemos. Deveríamos nos preocupar porque não estamos preocupados". - Max Tegmark, físico do MIT.

133. "Existem conhecidos conhecidos e conhecidos desconhecidos, mas deveríamos nos preocupar mesmo com os desconhecidos desconhecidos." - Gary Marcus, cientista cognitivo.

134. Que o cérebro é incapaz de conceber nossos problemas mais sérios. - Daniel Goleman, psicólogo.

135. "Deveríamos nos preocupar porque os cientistas desistiram da pesquisa para determinar o certo e o errado e que valores levaram ao florescimento da humanidade assim que as ferramentas de pesquisa para fazer isso chegaram à internet." - Michael Shermer, editor da revista Skeptic.

136. A perda da nossa cognição e consciência coletivas. - Douglass Rushkoff, analista de mídia.

137. O declínio do herói da ciência. - Roger Highfield, diretor do Science Museum Group.

138. Que somos incapazes de identificar "a boa vida". - David Christian, historiador.

139. A tatuagem eletrônica no Facebook e além. - Juan Enriquez.

140. Captura de reguladores federais — ou seja, a raposa tomando conta do galinheiro em indústrias como a de extração de petróleo ou carvão. - Charles Seife, professor de jornalismo.

141. "A Perigosa Inabilidade da Sociedade de Raciocinar sobre Incertezas" - Aubrey De Grey, gerontologista.

142. Que o conhecimento está ficando muito rápido. - Nicholas Humphrey, professor da London School of Economics.

143. O "Cenário de Pesadelo" para a Física Fundamental. - Peter Woit, físico matemático.

144. A homogeneização da experiência humana. - Scott Atran, antropólogo.

145. Que não vamos ser capazes de entender tudo. - Clifford Pickover, matemático e escritor.

146. Que nos preocupamos demais e que "empacotamos nossas preocupações" de um jeito deletério. - Mary Catherine Bateson, professora emérita.

147. Que uma grande guerra comece por causa de mudanças climáticas, escassez de recursos, drones e outros motivos imprevistos. - Steven Pinker, psicólogo.

148. Idiotice. - Roger Schank, psicólogo.

149. "Parei de me preocupar com o problema do livre-arbítrio, isso nunca se resolverá". - Howard Gardner, professor de Cognição e Educação.

150. Que a ciência periga se tornar o inimigo da humanidade. - Colin Tudge, biólogo e editor da New Scientist.

151. Que seremos incapazes de viver sem internet. - Daniel C. Dennet, filósofo.

152. Tenho medo da excelência que alcançamos nos mais variados campos. - Eric R. Weinstein, matemático e economista.

153. Agora, eu estou preocupado que pouquíssimas pessoas inteligentes, independentemente de qual seja sua preocupação, não estão fazendo nada para lutar contra ela. - Michael Vassar, fundador e diretor do departamento de ciência da BayesCraft.

154. Que a humanidade possa estar trancada, feito ratos, na pela de nosso mundo esférico, que me parece cada vez mais e mais como uma armadilha. - Randolph Nesse, professor emérito de física e astronomia.

155. Medo da ansiedade causada pelas crises constantes pelas quais o mundo passa, seja real ou imaginária. - Peter Schwartz, futurista e estrategista de negócios.

156. Super robôs não vão controlar o mundo (a menos que eles adquiram cultura primeiro). -Andy Clark, filósofo e cientista cognitivo.

157. Das palavras tabu que não deixamos nossas crianças ouvirem. - Benjamin K. Bergen, professor e cientista cognitivo.

E aí. Já tem o seu medo "favorito" ? Tem algum que não está na lista? Conte pra nós nos comentários e não se esqueça de compartilhar caso queira ver as perguntas referentes aos outros anos traduzidas aqui no Oficina.