A guerra comercial entre os EUA contra a China tem sido tópico de grande debate, tanto nas redes sociais quanto nas mídias mais comuns. Um dos maiores "escândalos" que essa guerra gerou, foi o banimento de transações de empresas americanas com a gigante Huawei, que era pioneira no lançamento das redes 5G em várias partes do mundo.

Mas não era somente a Huawei que estava nos olhos do presidente da nação mais poderosa do planeta, produtos que são fabricados na China e importados para os Estados Unidos também focam alvos da guerra das duas nações.

Tarifas que afetavam cerca de U$$ 200 bilhões em produtos importados vindos da China foram prorrogadas até agosto do ano que vem, e a notícia vem diretamente do Escritório Representante de Comércio dos EUA - ou USTR.

Huawei é a empresa mais afetada
Huawei é a empresa mais afetada

Os impostos, que chegavam até 25% em alguns produtos, afetavam toda a indústria tecnológica, incluindo empresas americanas como a Apple, em especial o Apple Watch. Outras empresas que também tinham suas fábricas na China vinham sendo afetadas, e isso incluía todo o mercado de Hardware de PC americano, e obviamente este impacto, em algum momento, chegaria até o nosso mercado nacional.

Não há certeza até quando as discussões irão ir, mas sabemos que os ajustes de tarifas são reações diretas de como as conversas entre os dois países vão, com a última feita nos dias 19 e 20 de Setembro, segundo a própria USTR que divulgou esta nota em seu portal.

Tudo que sabemos é que o próximo encontro ocorrerá em outubro, e que há possibilidades tanto da volta das taxas sobre produtos de tecnologia, quanto cessão total de carga tributária sobre os produtos.

Fonte: Tom'sHardware