Em meio a uma pandemia de covid-19, a televisão possui um grau de importância relativamente alto. Mesmo tendendo para esquerda ou direita, informação relevante sobre o novo coronavírus vem sendo dada.

Por outro lado, devido a polarização que enfrentamos desde antes de 2018, por conta das eleições para presidente de nosso país, o ganho de força dos aplicativos de mensagem, principalmente o Whatsapp segue uma crescente.

Existe registro de um aumento no uso do Whatsapp de cerca de 40% desde a disseminação do vírus, de acordo com uma pesquisa de mercado realizada pela Kantar.

Whatsapp

Outros aplicativos como o Facebook também registraram alta na taxa de utilização da rede social na busca por informações sobre o assunto.

Diante da pandemia global, o uso de redes sociais aumentou cerca de 61% no geral. A busca por informação na internet, entenda como sites de busca, também aumentou em 70% e, na mídia tradicional, o tempo de exibição na TV também aumentou cerca de 63%.

A Kantar, empresa de consultoria pesquisada, tomou como base 25 mil pessoas em cerca de 30 mercados para verificar a popularidade do WhatsApp após o surto de COVID-19.

Inicialmente, o uso cresceu 27%, o que na fase intermediária do surto de vírus atingiu 41%. E, em países em que o surto se iniciou posteriormente, como o Brasil, o uso do WhatsApp aumentou em 51%.

Era de se esperar que esse aumento existisse, uma vez que com o isolamento social, a busca da informação tem e deve ser on-line. Então em países como a Itália, Espanha, EUA e outros países que estão enfrentando o problema com a Covid-19 o uso acaba sendo maior naturalmente.

Facebook

O Facebook, por exemplo, registrou aumento de 37% e dentre as pessoas entrevistadas, o dado é de que a faixa etária que mais usa as redes sociais está entre 18 e 28 anos. Além disso, 50% do uso no WhatsApp, Facebook e Instagram são de pessoas com menos de 35 anos.

Na China, supostamente desde o início do vírus, o uso de aplicativos de mídia social locais tem sido o mais importante, principalmente no WeChat e Weibo.

Contudo, embora o uso das redes sociais tenha aumentado durante a pandemia, ainda assim um grande número de pessoas não confia nas informações disponíveis na rede.

Televisão e jornais

Cerca de 52% das pessoas consideram a Televisão ou os jornais uma fonte mais confiável de informações. Por outro lado, apenas 11% das pessoas consultadas disseram confiar nas informações disponíveis nas redes sociais.

A pesquisa destacou que quse a (48% das pessoas, para ser exato) confia nos sites das agências governamentais e de saúde de seus países. De acordo com os entrevistados, as medidas tomadas pelos governos não estão fornecendo segurança e garantia suficientes.

Em meio a tantas incertezas, isso também já era de se esperar, enquanto em algumas cidades do país, posso citar a que eu moro principalmente, a prefeitura de Niterói uniu situação e oposição em prol do combate a Covid-19, deixando os embates políticos para depois, enquanto o próprio governo do estado do Rio de Janeiro e de São Paulo, entram em embate com o governo federal.

Não tome partido, se cuide e cuide de sua família

Definitivamente esse não é o momento para discussão partidária, o momento é de união efetiva de forças para tornar a passagem do Covid-19 mais branda. Temos realmente que filtrar as informações que recebemos e até mesmo nos distanciarmos de tanta informação para que não tenhamos outro tipo de surto para enfrentar.

Desde sempre defendo a desintoxicação digital, principalmente do uso das redes sociais e o Whatsapp que antes era apenas um mensageiro, já basicamente também é hoje uma rede social, cheia de pessoas e de grupos em que a pessoa pode entrar e se "informar".

Imparticial até não gostarmos da informação

Cabe levar em consideração que, se até o jornalismo hoje, anda trazendo a mesma notícia com abordagens diferentes dependendo do que ela defende, dizem que não há mais imparcialidade, eu particularmente digo que imparcialidade não existe e nunca existiu, imagina então as redes sociais e principalmente o Whatsapp que permite que qualquer pessoa, envie qualquer tipo de informação tomando a mesma como verdade sem apuração alguma dos fatos.

Cada um de nós acabamos tendo que buscar o certo e o errado e também de maneira bem parcial, afinal de contas todos temos ideologias diferentes, pensamos de maneiras diferentes.

Canais Oficiais de Informação

Em meio a pandemia da Covid-19, a fonte de informação mais fidedigna a ser seguida são as governamentais e, mesmo assim, devem ser consultadas com cautela, é importante dizer nesse momento que, sem sombra de dúvida, as informações sobre a pandemia do novo coronavírus chegam mais devagar do que deveriam, então o pessoal responsável por atualizar sites como o https://saude.gov.br/ vem fazendo boletins periódicos para que tenhamos a informação mais próxima da realidade.

Esta página do Ministério da Saúde é atualizada mais de uma vez por dia para que você tenha sempre a informação mais atualizada possível.

Em meio às incertezas, sabemos que não sabemos de muita coisa. Temos que confiar em informações que, mesmo quando oficiais, podem não ser as reais. Por motivos até óbvios para mim, mas para muitos não.

É correto neste momento ser alarmista? A informação deve ser liberada de maneira branda? Devemos ficar em casa? Devemos ir trabalhar? O colapso da saúde e contágio em massa é pior do que um futuro colapso econômico? Essas são apenas algumas das perguntar que são feitas em meio às incertezas que rondam o combate a Covid-19 no Brasil e no mundo.

E você, está fazendo o que para se cuidar? Está em casa? Está trabalhando? Seu trabalho pode ser feito em casa? Deixe seu comentário abaixo. Compartilhe suas incertezas.