No início da semana o Banco Central do Brasil (BCB) anunciou o começo da primeira fase de um novo serviço chamado open banking. Assim como o Pix, a novidade promete ajudar tanto os bancos quanto seus clientes através do compartilhamento de dados bancários com o objetivo de melhorar a oferta de serviços financeiros.

Com o open banking, as pessoas terão mais controle sobre suas informações que são levantadas pelas instituições financeiras como, por exemplo, dados cadastrais e histórico de transações. Com estes dados, o cliente do banco poderá fornece-los ao procurar outras fintechs e incentivar a competição de serviços, forçando as empresas a oferecer preço e qualidade melhores.

Primeira fase

Inicialmente, de acordo com o plano original do projeto open banking, a primeira fase era para ter sido iniciada em novembro de 2020, porém foi adiada para fevereiro devido ao pedido das instituições financeiras. O motivo para a postergação foi devido a comprometimento dos serviços tecnológicos devido a pandemia de Coronavírus, pois o número de transações eletrônicas aumentou consideravelmente, além de ter ocorrido a implementação do Pix, que colaborou mais ainda para o aumento do tráfego de dados.

Cronograma do open banking

De acordo com o BCB, a implementação do open banking ocorrerá em quatro etapas. A 2ª fase já iniciou neste mês de fevereiro, confira abaixo as datas para a segunda, terceira e quarta fase do open banking:

  • 2ª fase: 15 de julho
  • 3ª fase: 30 de agosto
  • 4ª fase: 15 de dezembro

Vantagens do open banking

Segundo o consultor do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Mardilson Fernandes Queiroz, as principais vantagens que o open banking irá trazer serão: a oferta de produtos com juros mais adequados para cada cliente, o aumento da concorrência e a inclusão de brasileiros no sistema bancário.

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