A Amazon anunciou uma nova rodada de cortes que resultará na demissão de mais 9 mil funcionários. Com esse anúncio, a gigante do varejo já demitiu aproximadamente 27 mil trabalhadores em um período de apenas três meses. A empresa tinha mais de 1,5 milhão de funcionários, sendo a segunda maior empregadora privada dos Estados Unidos, atrás apenas do Walmart. A decisão foi comunicada pelo presidente-executivo da empresa, Andy Jassy.

Amazon já demitiu 27 mil pessoas em três meses

A nova rodada de demissões da Amazon vai afetar diversos setores da big tech, em especial as áreas de AWS, PXT, publicidade e da Twitch. A Amazon justificou os cortes como uma medida de simplificação de custos e número de funcionários, motivada pela instabilidade econômica em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo.

A primeira rodada de demissões da Amazon foi anunciada em novembro do ano passado. Na época, o próprio presidente-executivo da empresa afirmou que os cortes faziam parte de uma "revisão anual do planejamento operacional". Foi só em 4 de janeiro de 2023 que a empresa anunciou a dispensa de 18 mil funcionários.

Por que tantas demissões?

A Amazon não é a única a relizar demissões em massa no seu qudro de funcionários. Essa decisão segue uma tendência já praticada entre as principais empresas do ramo tecnológico, como Meta, Twitter, Microsoft e Google, que também anunciaram cortes expressivos nos últimos meses.

De acordo com as próprias empresas, isso tem acontecido devido a uma variedade de fatores, incluindo a diminuição da receita de publicidade e a incerteza econômica. Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, citou o aumento das taxas de juros, a instabilidade geopolítica global e a crescente regulamentação como fatores que contribuem para os desafios enfrentados pela empresa. Além disso, as big techs também enfrentam desafios com suas práticas de contratação excessiva e retenção de talentos de alta tecnologia.