O evento New Product Launch apresentado pela Xiaomi foi dividido em duas partes: ontem (29) a empresa anunciou a chegada da Mi Band 6, além de cinco novos membros da linha Mi 11; e hoje, a gigante chinesa aproveitou para anunciar o Mi Mix Fold, primeiro modelo dobrável da marca que ostenta alta tecnologia de câmera e sistema de áudio. Mas além disso, a Xiaomi anunciou também que está entrando no negócio de carros elétricos, próximo campo de investimento da empresa.

De acordo com o que foi divulgado, a empresa vai criar uma marca subsidiária que irá executar todo o seu negócio de veículos elétricos, e Lei Jun, CEO da Xiaomi, também atuará na mesma posição dentro do quadro dessa marca subsidiária. O investimento para esse projeto está dentro de US$ 10 bilhões para os próximos 10 anos, começando com um investimento inicial de US$ 1,5 bilhão.

Xiaomi anuncia que criará uma nova marca para cuidar do portfólio de carros elétricos. (Imagem: Xiaomi / Reprodução)
Xiaomi anuncia que criará uma nova marca para cuidar do portfólio de carros elétricos. (Imagem: Xiaomi / Reprodução)

Leia também:

A Xiaomi ficou muito conhecida no mercado por fabricar smartphones para diferentes perfis de consumidor, além de outros produtos como notebooks, carregadores, pulseiras inteligentes e assim por diante. Contudo, a lista de produtos que levam a marca estampada é muito maior do que imaginamos. A fabricante tem diversas outras marcas subsidiárias para diferentes ramos de produtos como patinetes, bicicletas elétricas, e com isso, a de carros elétricos deve ser o maior salto que a companhia já deu.

Mercado disputado

Diversas empresas do mercado tecnológico estão pensando em investir e atuar no ramo de carros elétricos. A Apple tem apresentado uma ideia mais madura dentre todas as interessadas, e inclusive já tem negociado parcerias com empresas conhecidas na categoria de automóveis.

Além da Xiaomi, a sua conterrânea Huawei também tem demonstrado interesse em entrar para esse mercado promissor. Informações não confirmadas afirmaram que a empresa havia se reunido com a Changan Automobile (uma montadora de veículos da China).