No mês passado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estabeleceu uma parceria com o WhatsApp para fornecer informações de maneira rápida, confiável e oficial sobre o novo coronavírus. No entanto, o sistema só estava disponível nos seis idiomas utilizados pelas Nações Unidas: inglês, árabe, chinês, francês, russo e espanhol.

Agora, buscando expandir essa lista, a OMS recentemente adicionou o português. Portanto, o menu e todos os dados que são enviados pelo robô agora estão em nosso idioma, tornando as informações sobre o COVID-19 acessíveis à todos.

Como entrar em contato com o robô da OMS?

O processo é bem simples: basta adicionar o número +41 22 501-7735 em sua lista de contatos e enviar a palavra "oi" para que todas as opções sejam exibidas. Se preferir, você pode acessar este link onde será redirecionado para o próprio WhatsApp, sendo necessário apenas tocar no enviar para que o robô entre em ação.

Feito isso, a OMS enviará um menu contendo as seguintes opções: números atualizados, proteja-se, perguntas e respostas, fato ou fake?, orientações para viagens, notícias, compartilhar, doar agora e mude a língua, todas com números que vão de 1 a 9, respectivamente. Para escolher o conteúdo, basta enviar o número correspondente.

Robô da OMS agora em português

Dario Durigan, diretor de políticas para mensagens privadas do Facebook (empresa dona do WhatsApp), disse em um comunicado: "O WhatsApp tem se preocupado em ajudar as autoridades de saúde a levar um pouco de informação para o cidadão nesse momento". A OMS também se pronunciou dizendo: "Esse serviço de mensagem fácil de usar tem o potencial de atingir 2 bilhões de pessoas e permite que a OMS leve informação diretamente às mãos das pessoas que precisam".

Apesar de parecer algo simples, Dario explica que incluir o português no robô da OMS não foi uma tarefa fácil. "Parece simples só ter um canal no WhatsApp, mas é uma coisa que, para ter um uso massivo, com milhões de pessoas usando, precisa ter um trabalho de engenharia e de coordenação muito grande. É algo supertrabalhoso", afirmou o executivo.