Segundo dados divulgados, os Correios conseguiram reduzir os preços de encomendas em todo o território nacional. O motivo disto foi devido à grande demanda das lojas online, principalmente as relacionadas às pequenas e médias empresas localizadas em regiões distantes dos grandes centros urbanos. A informação veio através do site Tecnoblog que entrou em contato com a estatal para obter detalhes, onde foi dito também que houve uma diminuição em até 38% no custo de envio via Sedex e PAC para clientes com contrato.

De acordo com as informações, houve uma redução nos prazos de entrega dos Correios nas últimas semanas com foco em cidades do interior dos estados. O objetivo é auxiliar o comércio eletrônico brasileiro nestas regiões. Confira abaixo alguns exemplos:

Origem (CEP) Destino (CEP) Prazo antigo Prazo novo
São Paulo/SP (03185-050) Salvador/BA (41900-970) D+2 D+1
Sorocaba/SP (18013-970) Rio de Janeiro (20210-970) D+2 D+1
Belo Horizonte/MG (30161-970) Campinas/SP (13012-970) D+2 D+1
Brasília/DF (71940-360) Rio de Janeiro/RJ (22020-002) D+2 D+1
Nova Lima/MG (34002-970) Santana do Paraíso/MG (35179-977) D+6 D+1
Três Corações/MG (34002-970) Pedro Leopoldo/MG (33600-970) D+5 D+1
Campo Mourão/PR (87302-970) Francisco Beltrão/PR (85601-971) D+4 D+1
Rio das Ostras/RJ (28896-970) Rio de Janeiro/RJ (22020-002) D+2 D+1
Goiânia/GP (74435-970) Itumbiara/GO (75503-970) D+2 D+1
Campo Grande/MS (79008-972) Corumbá/MS (79330-970) D+2 D+1

Valores para PAC e Sedex atrelados a contrato com empresas caem

Confira abaixo simulações de custos para envio de encomendas via PAC e Sedex quando um produto é vendido por uma empresa.

Origem Destino Serviço Redução
Barreiras/BA Caxias/RS Sedex -16%
Florianópolis/SC Manaus/AM Sedex -30%
Criciúma/SC Juazeiro do Norte/CE PAC -38%
Curitiba/PR Fortaleza/CE PAC -17%

É importante salientar que estes novos valores estão sendo praticados desde o mês de fevereiro de 2021.

Pandemia de COVID-19 alterou toda a logística de comércio eletrônico no país

É fato que a pandemia de Coronavírus que iniciou em março de 2020 alterou completamente a logística de comércio eletrônico no Brasil. Diversas empresas aumentaram significativamente o volume de vendas online e muitas outras que nunca haviam vendido através da internet, passaram a negociar através de WhatsApp, Instagram, Facebook, plataformas de venda como Mercado Livre e sites próprios.

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