Algo muito comum de ser visto hoje em dia é a preferência por determinada fabricante ou produto, mas porque as pessoas precisam escolher sempre um lado? iPhone ou Android? PC ou MAC? Intel ou AMD? NVIDIA ou Radeon? Xiaomi ou resto do mundo? Fones de ouvido com som surround ou som estéreo?

A escolha deve ser feita analisando critérios e não a marca

Por vezes há algo que nos leva a ter muito apego a determinada fabricante, isso ocorre devido a alguma boa experiência ou característica que nos marcou, nos agradou, de uma maneira especial. Porém, não devemos nos deixar levar pela emoção, pois a tecnologia evolui e as empresas investem em inovações. Pensando nesta linha, a escolha deve ser feita analisando critérios e não a marca.

Há pessoas que chegam a exaltar tanto determinada empresa, que chegam ao ponto de se cegar para as concorrentes, deixando de procurar informações que as guiem melhor para uma escolha mais sensata, mais racional. Ao fazer isso, ela poderá parar no tempo em termos de evolução e exigência para um patamar de qualidade maior.

O fanboy tem culpa de ser fanboy?

Há casos em que a supervalorização de uma marca é sem razão, sem embasamento algum, mas também existem situações em que a pessoa é fã de determinada fabricante simplesmente por falta de informações. Isto ocorre de forma frequente do que pensamos, pois por vezes os usuários de determinado produto podem avaliá-lo conforme o seu gosto pessoal e a sua vivência (leia-se experiência com outros produtos que já possuiu ou informações que obteve). Pensando desta forma, chega-se à conclusão de que a avaliação poderá ser diferente caso o consumidor procure por informações mais aprofundadas sobre o produto (não o modelo ou marca) ou tenha um amigo/conhecido mais experiente.

Ao se atentar para determinadas características, após ser informado de maneira adequada sobre o que observar ao utilizar o produto, o fanboy poderá passar a olhar para outras opções e ser capaz de enxergar vantagens que não enxergava anteriormente. Daí a importância de sempre se realizar uma boa pesquisa ou perguntar para outras pessoas ao invés de comprar o primeiro produto que ver na frente ao ser influenciado por fatores como, por exemplo, propaganda (comerciais das empresas, análises tendenciosas, celebridades patrocinadas) e preço.

O poder da experiência de uso proporcionado por uma marca

Por vezes as empresas se utilizam de apelos como design (beleza exorbitante), marketing (comerciais e famosos patrocinados), embalagem bonita (com boa apresentação, formato diferente e fácil de abrir) e tecnologias supérfluas (que não acrescentam em nada no desempenho do produto para a realização da tarefa para o qual ele foi feito). Neste momento não podemos nos deixar levar pelo desejo irracional de obter o produto baseado. Temos que ter em mente, que o produto foi criado para atender a determinadas necessidades, de acordo com a atividade realizada pelo consumidor.

Claro que um bom atendimento ao consumidor e uma boa política de garantia podem ser atraentes por vezes, mas de que adianta se o produto não possui qualidade o suficiente para atender as necessidades da pessoa? Há de se pesar estes quesitos versus a qualidade oferecida pelo produto.

Conclusão

Não podemos nos deixar levar pela emoção e nos esquecermos do que realmente importa, que é a real utilidade para a qual o produto foi feito. O que realmente fará a diferença, é quais fatores que fazem com que o produto suba um novo patamar de experiência ao utilizá-lo.