A NASA revelou recentemente que, em trinta anos, o buraco na camada de ozônio tem encolhido progressivamente. A revelação veio através das medições satelitais.
Mesmo com a boa notícia, o buraco ainda mede 19,7 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente ao tamanho dos Estados Unidos e meio. O que importa é que ele está 2,6 milhões de quilômetros menor que no ano anterior.
"O buraco na camada de ozônio na Antártida foi excepcionalmente menor este ano. É o que esperávamos dadas as condições meteorológicas na estratosfera Antártica", disse o cientista-chefe de Ciências Atmosféricas do Centro de Voo Goddar Space da NASA, Paul Newman.
O buraco na camada de ozônio, que foi detectado originalmente em 1985, fez com que a comunidade internacional assinasse o protocolo de Montreal para conseguir suspender o uso de CFC (Cloro-Fluxo-Carbono) com a finalidade de diminuir os efeitos prejudiciais do buraco na cama de ozônio. A expectativa da NASA é que até 20170, o buraco consiga chegar aos níveis de 1980.
A camada de ozônio tem como função proteger o nosso planeta da radiação dos raios ultravioletas do Sol. Os raios UV para os seres humanos podem causar doenças de pele, nos olhos, e inclusive câncer.