Com a chegada do Touch ID a forma de acesso ao aparelho se tornou mais segura e o multi-toque proporcionou maior usabilidade. Agora a mudança que vem pela frente vai melhorar mais ainda o uso dos dispositivos, as telinhas do futuro talvez tenham leitura de impressões digitais.

No dia 23 de maio haverá uma exposição "SID Display Week", onde o Instituto Fraunhofer, líder em investigações e desenvolvimentos de OLED no vale do silício apresentará o novo sensor de impressões digitais.

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Haviam comentários pelo mundo de que algumas marcas, como Samsung com o Galaxy S8 e Xiaomi MI 6 estariam pretendendo utilizar essa tecnologia, mas estes aparelhos foram lançados e nada foi apresentado.

Uma das vantagens dessa tecnologia seria a integração de alta precisão de um OLED como fonte de luz num microchip. Além disso, pode ser utilizado com outras tecnologias como os fotodíodos, fazendo com que os objetos fiquem mais iluminados, podendo assim detectar e analisar melhor a luz que é refletida.

Tudo pode ser controlado por movimentos oculares quando acontece a integração do micro display com óculos de dados interativos tornando-se um micro display bidirecional, onde neste momento todas as informações são projetadas através de realidade aumentada, sendo que a câmera permanece somente detectando a direção da visualização. Os futuros smartphones poderão ter o sensor de impressão digital bidirecional.

Segundo Bernd Richter, o investigador do Instituto Fraunhofer, "o encapsulamento que usamos é extra -fino para o chip do sensor de impressão digital, fazendo com que a distância entre o dedo e o sensor de imagem seja a mínima possível para que a impressão digital seja coletada de forma excelente. Sendo assim, a imagem ótica adicional não se faz necessária nesta aplicação."

A Apple tem uma tecnologia semelhante que foi desenvolvida por uma empresa comprada pela companhia, a LuxVue. A empresa não para de aperfeiçoar a sua tecnologia multi -toque e de impressões digitais, pois já possui patente nesta área.

A tecnologia de micro displays OLED existe desde 2012, a diferença é que agora a Fraunhofer cria scanners de impressões digitais de alta precisão, permitindo uma resolução nativa de 1.600 dpi. A alta resolução permite que os menores poros das linhas papilares regulares sejam identificados, o que afirma que o protótipo ótico do scanner de impressões digitais é altamente seguro.

Agora, basta aguardarmos a chegada dos futuros smartphones e torcer para que alguma companhia assuma a responsabilidade de revolucionar este mercado com a tecnologia de micro displays OLED.