No início deste mês a Netflix divulgou o resultado de seu estudo mensal que mede o índice de conexão de internet no horário nobre. No ranking, o Brasil aparece entre os 10 países com a pior velocidade, dentre os 41 analisados.


Imagem: Reprodução Internet

Já o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) não aprovou este resultado e contesta a dinâmica da lista. Segundo a entidade, o ranking "não deve ser utilizado para comparação de acessos em banda larga entre países". E lembra que o ranking da Netflix mede apenas a velocidade média de consumo do conteúdo da própria provedora de filmes e séries. Algo que a própria empresa também deixa claro a cada divulgação do estudo.

Conforme o SindiTelebrasil, os números divulgados pela empresa de streaming entram em conflito com rankings adotados em outros países. Como exemplo, a entidade cita a Coréia do Sul, país conhecido por sua qualidade na internet e que no ranking da plataforma de streaming está mal posicionada, na 19ª posição.

"A Coreia do Sul, que possui uma das velocidades mais altas de acesso à internet, segundo vários índices respeitados internacionalmente, obteve uma velocidade média de 3,06 Mbps na última medição (feita pela Netflix). No ranking da Netflix, a Coreia do Sul tem a 19ª pior posição entre 41 países", ressalta o SindiTelebrasil. O Brasil, conforme o estudo, possui um índice de conexão média de 2,57 Mbps.

A Netflix ainda não se posicionou oficialmente referente a contestação.

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