Cada vez mais as pessoas estão aderindo aos aplicativos para facilitar a vida. Pensando nisso, o iFé promete conectar as igrejas evangélicas e manter os fiéis conectados 24 horas por dia. O serviço oferece bate-papo direto com um pastor e até pagamento de dízimo online. De acordo com um dos seus criadores, Júlio Marcelino, o iFé começará a ser oferecido no próximo mês.

Conforme Marcelino, o iFé é "a tecnologia próxima da fé". O criador salienta que nome não está ligado a qualquer produto da Apple, que costuma receber o "i" sempre a frente do nome principal, como em ‘iPhone", "iPad", entre outros.

Aplicativo iFé
Aplicativo iFé

O aplicativo, com o slogan "Quero te escutar" contará com vídeos, músicas de cultos, além de uma versão digital da bíblia. Os fiéis poderão manter contato através de mensagens online com o pastor preferido. "É para quando ele, por exemplo, conseguiu um objetivo ou está num momento de dificuldade e quer conversar com o pastor", diz Marcelino.

Os usuários do iFé também poderão avisar às pessoas onde estão através do algo como um "Swarn religioso", o "Eu Tô Aqui, Irmão". A ideia funciona como o bom e velho check in. Com isso, os evangélicos também poderão acompanhar se há templos perto dos locais em que estão localizados.

Além disso, o pagamento de dízimo online é outra novidade. As transferências podem ser feitas através de cartão de crédito, débito ou mesmo boleto bancário.

Criador do aplicativo iFé
Criador do aplicativo iFé

O aplicativo foi apresentado durante o 4º Salão Internacional Gospel, que aconteceu em São Paulo no início deste mês. Marcelino explica que as primeiras igrejas que estão aderindo ao iFé estão cadastrando informações, como endereço e perfis dos pastores.

O iFé será disponibilizado ao grande público assim que estiver finalizado. Ele poderá ser acessado através de aparelhos Android e iOS. Assim que o usuário selecionar para ser membro de uma igreja, ele receberá apenas informações de tal Congregação. Além disso, as mensagens que circularem no aplicativo não poderão ser compartilhadas em outras redes sociais, como Facebook e Twitter, por exemplo.

Julio Marcelino é católico, porém, disse que começou a admirar os evangélicos enquanto trabalhava no aplicativo, um dos motivos pela escolha do público evangélico. "foi uma decisão que a gente tomou pelas características de engajamento deles", disse Marcelino.