A LG anunciou na última segunda-feira (5) sua saída do mercado de smartphones. O comunicado foi feito pela própria empresa em seu site onde diz que a decisão foi tomada no intuito de permitir que a empresa "concentre recursos em áreas de crescimento, como componentes de veículos elétricos, dispositivos conectados, casas inteligentes, robótica, inteligência artificial e soluções business-to-business, bem como plataformas e serviços".

A notícia deixou os usuários da marca preocupados quanto ao período de assistência técnica e suporte às atualizações do Android e pacotes de segurança que são liberados mensalmente pelo Google.

Promessa de atualização

A fabricante anunciou que seus smartphones terão suporte para até 3 anos de atualização, embora os usuários não estejam otimistas com essa afirmação da empresa. A expectativa é de que os principais modelos lançados nos últimos dois anos recebam atualização para o "Android 13" e após isso terão o suporte encerrado.

Android 11:

  • Wing, Velvet, Velvet LTE, V50S, V50, G8, Q31, Q51, Q52, Q61, Q70, Q92 e Q9 One.

Android 12:

  • Wing, Velvet, Velvet LTE, V50S, V50, G8, Q31, Q52 e Q92.

Android 13:

  • LG Wing e LG Velvet.

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LG vs Procon-SP

A Fundação Procon-SP notificiou a LG Eletronics do Brasil Ltda sobre sua saída do mercado, questionando sobre qual será o plano da empresa para manter o atendimento pós-venda para os consumidores brasileiros. Além disso, a marca deve fornecer detalhes sobre a lista dos celulares lançados nos últimos três anos e que terão assistência técnica em território nacional, informando o até quando os modelos peças de reposição À disposição caso seja necessário.

O prazo estipulado para um retorno por parte da empresa venceu ontem, sexta-feira (9), porém ainda não sabemos se a fabricante enviou o que foi solicitado. O Procon-SP vem atuando fortemente contra as fabricantes de smartphones, tendo notificado, inclusive, a Apple após a empresa anunciar o lançamento do iPhone 12 Series sem o carregador na caixa. A Maçã foi multada em mais de 10 milhões de reais por "publicidade enganosa, venda de aparelho sem o carregador e cláusulas abusivas", conforme informou o órgão de defesa do consumidor em nota à imprensa.

Fontes: Gizchina e Procon-SP.