Chegamos a terceira parte da série de artigos onde conto a história das principais marcas tradicionais de fones de ouvido do mundo, mas não quer dizer que seja o fim, apesar da extensa memória relatada das desenvolvedoras que bravamente resistiram ao tempo (e várias outras barreiras) e estão ai para provar que fazem um bom trabalho. Neste artigo falarei sobre crônica da Sennheiser, da Shure e da Stax. Espero que aproveitem, pois será uma aventura e tanto!

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Sennheiser (1945)

Nacionalidade: Alemanha

Fundadores: Fritz Sennheiser e sete colegas engenheiros da Universidade de Hannover

Faturamento anual: US$813 milhões

Fritz Sennheiser. Fonte: handelsblatt
Fritz Sennheiser. Fonte: handelsblatt

A Sennheiser é uma empresa alemã focada no desenvolvimento e produção de uma ampla gama de produtos de áudio de alta fidelidade como, por exemplo, microfones, fones de ouvido, acessórios para telefones e headsets para uso pessoal, profissionais e empresarial. A empresa possui sede em diversas partes do mundo, mas sua principal é a localizada na cidade de Wedemark, na Alemanha.

A fundação da empresa alemã de dispositivos eletrônicos de áudio de alta fidelidade, Sennheiser, ocorreu no ano de 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial. Os responsáveis por sua criação foram Fritz Sennheiser e sete colegas engenheiros da Universidade de Hannover. Tudo começou em um laboratório chamado Laboratorium Wennebostel ou Labor W (Lab W), nome abreviado para facilitar.

Laboratorium Wennebostel ou Labor W (Lab W). Fonte: Sennheiser
Laboratorium Wennebostel ou Labor W (Lab W). Fonte: Sennheiser

O laboratório fundado recebeu o nome devido ao nome da vila onde ele estava localizado, Wennebostel, no município de Wedemark. O primeiro produto desenvolvido nele foi um voltímetro, mas isso foi só o começo. Um ano depois, em 1946, Fritz e seus colegas desenvolveram o microfone DM1 e logo em seguida, em 1947, o DM2.

Microfone Sennheiser DM1. Fonte: Sennheiser
Microfone Sennheiser DM1. Fonte: Sennheiser

Em 1948, a empresa expandiu significativamente seu portfólio de equipamentos de medição. No ano seguinte, em 1949, a companhia continuou na mesma linha de produtos produzindo equipamentos geofísicos (geophysical equipment) e geophones (geofones). No mesmo ano, a Sennheiser ainda lançou os microfones "invisíveis" DM3 (MD3) e DM4 (MD4).

Nos cinco primeiros anos da década de 50, a Sennheiser chegou a um número de 250 funcionários, tendo desenvolvido produtos como transformadores de microfones (microphone transformers), amplificadores de mixagem (mixing amplifiers), pré-amplificadores, transformadores em miniatura usados em aparelhos auditivos, o clássico microfone MD21, o microfone em forma de tubo para as produções de filmes e produções da TV (MD82).

Microfone Sennheiser MD21. Fonte: somdecena
Microfone Sennheiser MD21. Fonte: somdecena

Em 1956 a empresa lançou um produto peculiar que era capaz de funcionar como microfone ou caixa de som, o MD93. No ano seguinte, 1957, o Lab W demonstrou seu sistema wireless para profissionais da TV e de palcos de show, o Mikroport. Então, em 1958 finalmente o nome Labor W foi trocado por Sennheiser eletronic, como conhecemos hoje.

Em 1959 Fritz Sennheiser foi nomeado como professor honorário da Universidade de Hanover. Quase uma década depois, após ter lançado diversos microfones, o M101 Mixer e suas primeiras caixas de som ativas (1965), em 1968 a Sennheiser lançou seus primeiros headphones (abertos), o HD414. O fone de ouvido fez tanto sucesso em sua época, devido a sua sonoridade mais natural, que muitos preferiam, que obteve uma venda de 10 milhões de unidades.

Headphone aberto (open) Sennheiser HD414. Fonte: soundandvision
Headphone aberto (open) Sennheiser HD414. Fonte: soundandvision

Em 1973 a Sennheiser acabou transformando-se em uma parceria limitada (PL). Depois de quase uma década, em 1982, o fundador da empresa, Fritz Sennheiser, acabou entregando a administração da companhia para seu filho, Jörg Sennheiser. Cinco anos depois, em 1987, o Prof. Dr. Fritz Sennheiser foi honrado no 59th Academy Awards (Oscar) pelo microfone shotgund MKH816.

Em 1991, a Georg Neumann GmbH, responsável por produzir microfones de estúdio, tornou-se parte da Sennheiser. No mesmo ano foi lançado o famoso headphone com driver eletrostático Sennheiser HE90 (conhecido como Orpheus), considerado por muitos o melhor fone de ouvido do mundo, até o lançamento do Sennheiser HE-1 (Orpheus 2). Cinco anos depois, a Sennheiser recebeu um Emmy Award pelo pioneirismo no desenvolvimento da tecnologia Wireless de RF.

Headphone Sennheiser HE90. Fonte: Foto tirada por Leonardo Drummond)
Headphone Sennheiser HE90. Fonte: Foto tirada por Leonardo Drummond)

Em 1997, a Sennheiser lançou mais um de seus clássicos headphones, o Sennheiser HD600. Tido por muitos como um fone com som bem neutro com uma construção robusta, com diversas partes removíveis (cabos, pads, arco), e muito confortável de se usar.

Em 1999, a Georg Neumann GmbH, empresa famosa por seus microfones de estúdio que foi comprada pela Sennheiser, ganhou o Grammy técnico. No mesmo ano, a Sennheiser ganhou o German Industry Innovation Award pelo microfone ótico. Logo em seguida, nos anos 2000, a empresa recebe outro prêmio German Industry Innovation Award pela caixa de som direcional AudioBeam.

Em 2002, o Prof. Dr. Fritz Sennheiser ganhou a AES Gold Medal (Audio Engineering Society) por suas conquistas ao longo da vida.

Em 2004 o Prof. Dr. Fritz Sennheiser ganha a Diesel Medal (antigo prêmio de inovação alemão). Cinco anos depois, em 2009, a Sennheiser lança o headphone com driver dinâmico Sennheiser HD800, que marca uma grande inovação na indústria de fones de ouvido, devido a sua grande capacidade em revelar detalhes no som dificilmente vistos, além de conseguir criar um grande palco sonoro.

Headphones Sennheiser HD800 (esquerda) e HD800S (direita). Fonte: belhifi
Headphones Sennheiser HD800 (esquerda) e HD800S (direita). Fonte: belhifi

Apesar do lançamento da edição revisada do HD800, o Sennheiser HD800S, não tivemos por parte da empresa nenhum lançamento que trouxesse uma real inovação desde 2009. Então, quase uma década depois, em 2017, a companhia surpreende a todos lançando o Sennheiser HE-1 (Orpheus 2), reforçando sua soberania dentre as melhores fabricantes de fones de ouvido do mundo.

Headphones Sennheiser HE-1 (Orpheus II). Fonte: Too Loud (YouTube)
Headphones Sennheiser HE-1 (Orpheus II). Fonte: Too Loud (YouTube)

Infelizmente, um ano depois do Sennheiser HD800 ser lançado, em 2010, o fundador da empresa, Fritz Sennheiser, faleceu aos 98 anos de idade. No ano seguinte, em 2011, os netos do fundador da companhia, Daniel Sennheiser e Dr. Andreas Sennheiser, entraram para o conselho de administração da Sennheiser.

De acordo com o relatório anual da Sennheiser, sua receita anual está em US$813 milhões.

Shure (1925)

Nacionalidade: EUA

Fundador: Sidney N. Shure

Faturamento anual: US$747 milhões

Sidney N. Shure. Fonte: Shure (Twitter)
Sidney N. Shure. Fonte: Shure (Twitter)

A Shure é uma empresa norte-americana focada em produtos de áudio de diversos tipos. Seu desenvolvimento e produção passa por microfones com fio e sem cápsulas fonocaptoras (phono cartridge), sistemas para conferências, mixers, fones de ouvido e caixas de som monitores. Mas embora a empresa tenha uma grande gama de produtos, seu início foi desenvolvendo e produzindo kits de peças de rádio.

Sede da Shure. Fonte: Chicago Sun Times
Sede da Shure. Fonte: Chicago Sun Times

O início da Shure foi no ano de 1925, em Chicago, Illinois. Fundada por Sidney N. Shure, a empresa nasceu com o nome "The Shure Radio Company", pois seu foco na época era a venda de peças de rádio. Já no ano seguinte, após sua criação, a companhia já publicava seu primeiro catálogo de peças de rádio (um dois seis disponíveis na época, nos EUA).

Em 1928, a empresa já havia crescido consideravelmente e já contava com 75 funcionários. Com a entrada do irmão de Sidney, Samuel, a empresa alterou o nome para Shure Brothers Company. Entretanto, apesar da ascensão da companhia, em 1929 veio a Grande Depressão nos EUA e com o aumento da disponibilidade de rádios prontos de fábrica, a fabricante e desenvolvedora de peças de rádio foi forçada a reduzir bastante a sua equipe e se tornou distribuidora exclusiva de uma pequena fabricante de microfones.

Em 1930, Samuel Shure, irmão de Sidney, acabou saindo da empresa. Um ano depois, em 1931, Sidney e o engenheiro Ralph Glover decidiram começar a desenvolver o primeiro microfone Shure. No seguinte, foi lançado então o microfone de carbono dois botões 33N, fazendo da Shure um dos unicos quatro fabricantes de microfones dos EUA.

O crystal microphone e o sistema de suporte à suspensão de microfone (sua primeira patente) foram lançados pela Shure na década de 30. No final da década, a empresa lançou o microfone 55 Unidyne, que se tornou um clássico no mundo.

No ano de 1941, a Shure acabou sendo contratada pelas forças armadas dos EUA para o fornecimento de microfones durante a Segunda Guerra Mundial. Um ano depois, em 1942, o modelo T-17B era o microfone mais utilizado pelo Exército e Marinha dos EUA. A empresa também chegou a fabricar microfones para garganta, headsets e máscaras de oxigênio com microfones, adotando assim o padrão militar de microfones fornecidos para toda a sua linha.

Entre os anos de 1943 a 1946, a Shure ganha o prêmio Army-Navy "E" e 3 "E" Stars por sua excelência na produção de seus produtos.

Em meados da década de 40, a Shure tambem fabricou, além de microfones, cápsulas fonocaptoras para as principais fabricantes de fonografos, incluindo a Philco, RCA, Emerson, Magnavox, Admiral, and Motorola, se tornando o maior produtor de cápsulas dos EUA na época. Dentre as inovações que a empresa trouxe às cápsulas, estava o princípio de inclinação da agulha de Ralph Glover e Ben Bauer, para fazer com que houvesse menos desgaste do material dos discos de vinil e ao mesmo tempo aprimorar a reprodução do som. Outra melhoria também trazida pela companhia, foi o conceito de rastreabilidade, conseguindo assim produzir a primeira cápsula fonocaptora capaz de reproduzir LPs a 78rpm, com tracking force de 1g e com requisitos para gravação estéreo.

Em seu auge da produção de cápsulas fonocaptoras, a Shure chegou a produzir 28 mil unidades por dia. Entretanto, após o lançamento do CD (compact disc) na década de 1980, a demanda por cápsulas diminuiu e a empresa acabou sendo obrigada a fechar sua fábrica em Phoenix. Porém, a companhia continuou a fabricá-las e ainda fabrica até hoje.

A Shure já chegou a produzir produtos para aplicações médicas como estetofone piezoeletrico (66A), na década de 30, e na década de 60 foram lançados captadores de estetoscópio (SP-5, SP-5S e SP-6). Além disso, foi desenvolvido e lançado também peças para aparelhos auditivos da Maico, Telex, Dictograph, Otarian, Vocalite e Trimm.

Em 1953, a Shure lançou seu primeiro sistema de microfone sem fio para artistas. Seis anos depois, a empresa anunciou o microfone Unidyne III, antecessor do modelo SM57, que seria lançado juntamente com o SM58, 6 anos depois. A companhia tambem chegou a produzir equipamentos de gravação em campo portáteis como o Vocal Master, o M67 Portable Mixer e o FP31 Portable Mixer.

No ano de 1981, James Kogen, que era vice-presidente executivo de operações, foi promovido a presidente e gerente geral da Shure. Infelizmente, em 1995 Sidney N. Shure veio a falecer aos 93 anos e Rose L Shure foi eleita a presidente do Conselho de Administração. Em 1996, James se aposenta e Santo (Sandy) LaMantia, que era vice-presidente de engenharia, foi nomeado presidente e CEO.

Em 1991, o FP410 ganhou o prêmio de Technical Achievement Award da International Television Association, por proporcionar um avanço significativo no campo da televisão sem rede.

Em 1999, a Shure Brothers Incorporated foi renomeada oficialmente como Shure Incorporated. Já no início dos anos 2000, em 2001, a Shure adquire a marca de filtros pop, Popper Stopper, da Middle Atlantic Products Inc. Um ano depois, a empresa decide adotar como causa corporativa a saúde auditiva, criando o programa Shure Bid for Hearing.

Em 2003, a Shure ganhou o GRAMMY técnico da academia pela sua contribuição extraordinária a indústria fonográfica.

No ano de 2009, a Shure começou a oferecer fones de ouvido circunaurais (headphones ou over-ears) e desde então ofereceu cada vez mais modelos para atender desde audições básicas até os mais exigentes audiofilos.

Em 2014, a Shure começou a oferecer fones on-ear (supraurais), headphones portáteis, com design semiaberto e fechado.

Em 2016, Sandy LaMantia anuncia que irá se aposentar e Christine Schyvinck, que era vice-presidente de operações globais, marketing/vendas e diretora de operações, foi promovida a presidente e CEO.

De acordo com o site Ownler, a receita anual da Shure é de US$747 milhões.

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Stax (1938)

Nacionalidade: Japão

Fundador: Naotake Hayashi

Faturamento anual: ???

Observação: Não foi possível encontrar uma foto do fundador da Stax.

A Stax é uma empresa japonesa focada em produtos de áudio de ponta, chegando a produzir fones de ouvido, amplificadores, caixas de som, antebraço (tonearm), CD Player, DACs, cápsulas fonocaptoras e produtos para caixas de som. A companhia é mais conhecida pela produção de fones de ouvido com drivers eletrostáticos, chamados por eles de "earspeakers".

Sede e fábrica da Stax no Japão. Fonte: Blog E-earphone
Sede e fábrica da Stax no Japão. Fonte: Blog E-earphone

Em 1938 a Stax foi idealizada por Naotake Hayashi. A empresa surgiu com o nome de Showa Ko-On Manufacturing, em meio a Segunda Guerra Sino-Japonesa (Japão e China), que havia iniciado um ano antes de sua fundação. Juntamente com o conflito entre os dois países orientais, ainda houve a Segunda Guerra Mundial, que foi de 1939 a 1945.

Durante o período de guerra citado acima, nada se sabe sobre os lançamentos da Stax. Nesta época, a indústria japonesa estava focada em desenvolver produtos para a defesa. Talvez durante esta época, a empresa tenha lançado algum fone de ouvido para as aeronaves militares japonesas.

O nome da Stax está associado a eletrônica para profissionais não militares no período pós-guerra. Oficialmente, os primeiros produtos da empresa foram: um microfone condensador, uma "unique electrostatic pickup head" (CP-20) e um braço (tone arm) LA-24 curvo. Todos estes dispositivos, foram lançados em 1950, 12 anos após a fundação da companhia.

Braço (tone arm) Stax LA-24-F. Fonte: audiocircuit
Braço (tone arm) Stax LA-24-F. Fonte: audiocircuit

Em 1952, a empresa mudou o nome para Stax Industries. Dois anos depois, a companhia lançou seu primeiro tweeter eletrostático, mas a revolução ainda estava por vir, com algo que mudaria o rumo da desenvolvedora de equipamentos de áudio.

Embora a Stax tenha sido fundada em 1938, somente vinte e dois anos depois, em 1960, que a empresa foi lançar seu primeiro fone de ouvido eletrostático, o Stax SR-1. Quase uma década depois, em 1968, a companhia lançou mais dois headphones eletrostáticos, o SR-2 e o SR-3. Nos anos seguintes, até os anos 2000, o intervalo de lançamentos de modelos novos não foi maior que 3 anos.

Headphone eletrostático Stax SR-1. Fonte: Aumkar Chandan (YouTube)
Headphone eletrostático Stax SR-1. Fonte: Aumkar Chandan (YouTube)

Entretanto, apesar da Stax ter lançado diversos modelos (inclusive in-ears), 33 para ser mais exato, em 1995 a empresa declarou falência. Mas não foi por acaso.

Em 1993, o headphone eletrostatico Stax SR-Omega foi lançado, produzindo um som impressionante, realistico e "livre" de distorções. De acordo com o site robbreport, uma brochura da Stax no dia dizia:

"Concluímos que apenas fones de ouvido, que são totalmente imunes às variações sônicas das salas de audição, podem servir como um monitor padrão de referência de áudio verdadeiramente universal."

Um ano depois, foi lançado um amplificador para complementar o SR-Omega, o SRM0T2. Entretanto, ao mesmo tempo que foi uma vitória em termos de qualidade de som gerada, foi um fracasso gigantesco devido ao seu preço. O dispositivo custava aproximadamente US$4500, era limitado a 50 unidades e ainda era propenso a superaquecimento.

Headphone eletrostático Stax SR-Omega. Fonte: Cuffie e Cuffie (Facebook)
Headphone eletrostático Stax SR-Omega. Fonte: Cuffie e Cuffie (Facebook)

Devido a sua última grande falha, a empresa de apenas 15 funcionários, acabou declarando falência em 1995. Um ano depois, em 1996, para a felicidade de seus fãs, a companhia foi revivida.

Em 2011, a Stax acabou sendo vendida para a fabricante de caixas de som chinesa Edifier, que anunciou a aquisição de 100% do capital da empresa. E embora muitos pensassem que isso faria com que a empresa se acabasse, o presidente e CEO da Edifier, Wendong Zhang, chegou a escrever um comunicado no site da empresa dizendo que pretende manter a Stax da mesma forma como ela sempre foi e que a única coisa que ele deseja é que sua tecnologia única seja nutrida e se expanda mais ainda.

Headphones eletrostáticos Stax. Fonte: Blog E-earphone
Headphones eletrostáticos Stax. Fonte: Blog E-earphone

O atual presidente da Stax, Yoshimoto Nakata, segundo o site robbreport, elogiou a Edifier pelo excelente trabalho que a empresa vem fazendo para elevar o nível da desenvolvedora de headphones eletrostáticos.

"Depois que a Stax foi comprada pela Edifier, nossas instalações de fabricação e equipamentos de teste de som foram aprimorados bastante, e o valor de nossa marca cresceu em todo o mundo. Continuaremos a buscar o melhor som, elevando nossos produtos de áudio eletrostático a um nível superior."

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Esse artigo é feito em parceria com o Grupo Fones de Ouvido High-End: