Ontem, na noite de quinta-feira (10), durante a live do Summer Game Fest, uma versão do diretor de Death Stranding foi anunciada para o console PS5, da Sony. Muitos esperavam que Hideo Kojima e seu estúdio, Kojima Productions, lançasse um jogo de terror por conta do cancelamento de Silent Hill, porém o tempo foi passando e no início deste ano, informações vazaram no fórum Resetera afirmando que Death Stranding poderia ter uma versão estendida para PS4 e PS5. Agora, embora não com o mesmo nome falado anteriormente ("Death Stranding Extended Edition"), através do trailer exibido durante o evento citado, foram confirmados os rumores e "Death Stranding Director's Cut" veio à tona.

Durante a transmissão do vídeo de revelação de "Death Stranding Director's Cut", que a Kojima Productions afirmou estar trabalhando em outubro de 2020, foi feita uma brincadeira com referências a jogos anteriores produzidos por Hideo Kojima. Trata-se da caixa de papelão de laranjas utilizada durante o jogo Metal Gear Solid 2 (MGS2) pelo personagem Snake. Confira abaixo uma imagem da cena do game originalmente lançado em 2001 pelo estúdio Konami.

Cena de Metal Gear Solid 2. Fonte: Konami
Cena de Metal Gear Solid 2. Fonte: Konami

Embora não haja muitas informações sobre "Death Stranding Director's Cut", acredita-se que será uma versão do jogo com otimização para o PlayStation 5, incluindo Ray Tracing, gráficos aprimorados em resolução 4K, suporte a uma taxa maior de FPS e até, talvez, uma implementação para utilizar as capacidades oferecidas pelo controle DualSense.

Confira abaixo o trailer de "Death Stranding Director's Cut":

Sobre Death Stranding

Death Stranding foi o primeiro jogo desenvolvido por Hideo Kojima através do estúdio Kojima Productions após a sua separação da Konami em 2015, empresa onde desenvolveu os títulos da franquia Metal Gear. O game que muitos pensavam que seria exclusivo da plataforma da Sony, foi lançado em novembro de 2019 para a plataforma Playstation 4, e recebeu um anúncio de que seria disponibilizado para PC no ano seguinte, 2020.

Death Stranding se passa nos EUA apesar de possuir lindas paisagens baseadas na Islândia durante a recuperação de um evento chamado Death Stranding. Este acontecimento causou diversas alterações no planeta, fazendo com que criaturas que foram mortas vagarem pelo mundo dos vivos mesmo estando ligados ao mundo dos mortos pelas praias (locais de passagem das pessoas). Estas criaturas chamadas EPs causam explosões conhecidas como "vazios" ao consumir mortos por necrose, produzindo uma chuva conhecida como "Timefall", que causa o envelhecimento rápido de qualquer coisa que toque.

A Timefall causou o envelhecimento da infra-estrutura de todo o país, obrigando as pessoas a viverem no subsolo de colônias remotas chamadas "Knot Cities" e se comunicarem através de hologramas e uma rede conectada. As diversas cidades isoladas formam a "United Cities of America", chamada de UCA, e o objetivo do jogo inicialmente é reconectar todos estes locais para reunir o país novamente e obter novamente a comunicação e a tecnologia através de troca de dados entre as regiões. Para isso, o personagem Sam Porter Bridges é incumbido de realizar diversas entregas e utilizar um dispositivo chamado Qubit para realizar a reconexão da UCA.