Em entrevista ao site IGN, Kevin Sullivan, diretor criativo de Season, falou mais sobre o jogo que foi anunciado no The Game Awards 2020 e será lançado para PlayStation 5 e PC.

O diretor do novo jogo do Scavengers Studio revelou que tem lido os comentários sobre Season na internet e inclusive fez uma afirmação um tanto diferente, contando que sua mãe também lê tudo sobre o título. Sullivan, além de contar que a resposta do público foi generosa, amigável e cativante, também falou que sua mãe lê os comentários, afirmando que acredita que isto não é algo que as pessoas esperam que aconteça.

"Minha mãe lê os comentários sobre as coisas de Season. Não acho que as pessoas na internet estão pensando que as mães dessas pessoas estão lendo isso"

Sullivan então fez uma brincadeira, dizendo que antes de postar algum comentário você deve imaginar que a mãe da outra pessoa irá ler.

Ainda falando sobre os comentários da internet, o diretor afirmou que percebeu uma divisão entre pessoas que consideraram o título parecido com The Legend of Zelda: Breath of the Wild e aqueles que notaram semelhança com Journey. Kevin Sullivan disse que na verdade Season fica entre estes dois jogos.

"Somos um estúdio indie, a ênfase realmente está mais na qualidade. Tudo o que você está fazendo tem uma atenção redobrada na forma de, tipo, Journey, mas não é tão linear ou estrito. Não é um jogo de mundo aberto AAA e também não é um jogo de corredor artístico. Está entre os dois."

A ideia

Sullivan contou que tem trabalhado na ideia de Season desde 2016 e que a equipe fez tudo o que podia para articular como o jogo seria antes mesmo de colocá-lo na engine.

O diretor criou ensaios em vídeo para contar suas ideias aos colegas e convencê-los de que funcionariam. Sullivan disse que em um determinado momento ele trabalhou com o diretor de produção para construir uma versão de jogo de tabuleiro totalmente funcional, para mostrar à equipe como o projeto funcionaria na prática.

Inspiração real

O diretor do jogo afirmou que foi inspirado por suas próprias viagens na Ásia, com a vontade de entender de fato as coisas que viu e ouviu. O medo das mudanças climáticas também foi uma fonte de inspiração, uma vez que ele mesmo viu locais que algum dia poderiam sumir, deixando apenas memórias e gravações escolhidas para trás.