Fundada em 1958 em Varginha, a Minasul é uma das maiores cooperativas de produção de cafés do mundo. Com 6000 membros, a cooperativa recebe café de mais de 150 cidades mineiras e produz cerca de 1,3 milhão de sacas de café por ano. Em 2019, a Minasul apresentou um projeto chamado digital "barter" durante o Fórum Mundial dos Produtores de Cafés e no dia 1° de julho de 2021 ele se tornou realidade, inaugurando a criptomoeda Coffee Coin.

A primeira corretora especializada em tokenização do Brasil, a Stonoex, está sendo a empresa responsável pela comercialização da Coffee Coin. A nova criptomoeda, identificada como "COFBR" é classificada como uma stablecoin, que significa que seu valor costuma ser estável.

O que é a criptomoeda Coffee Coin?

Desenvolvida através do blockchain da Etherum, que possui o padrão ERC-20, a Coffee Coin é a primeira criptomoeda do mundo a ser indexada diretamente ao valor do quilo de café verde (padrão commoditizado) na Bolsa de Nova York (NYSE). O token COFBR chega ao Brasil como um ativo digital com garantia real em café.

Como é feito o investimento no COFBR?

Através do site da Stonex, os investidores podem negociar o roken COFBR nos pares real (BRL) e bitcoin (BTC). O CEO da empresa especializada em tokenização, Ricardo Azevedo, garante que o lançamento da criptomoeda está alinhado a estratégia da empresa de explorar tokens como alternativa de negócios ativos do mercado e diz:

"Investimos muito tempo na modelagem para garantir que nossa plataforma de ‘corporate blockchain’ tenha robustez e um adequado gerenciamento de riscos."

Segundo o diretor de novos negócios da Minasul, Luiz Henrique Albinil, "se uma pessoa quer transformar Coffee Coin em reais, vende na carteira digital e fica com o dinheiro. Quem adquiriu Coffee Coin pode trocar este criptoativo por café físico ‘in natura’."

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