Um brasileiro encontrou dois asteroides ao utilizar imagens geradas por um telescópio da NASA que fica no Havaí. Segundo o site G1 da Globo, o pernambucano de 12 anos, Raul Ayres, estudante em Carpina, na Zona da Mata, ganhou um certificado da National Aeronautics and Space Administration (NASA, Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, traduzindo para o português).

Para conseguir acessar as imagens do telescópio da NASA, Raul se inscreveu em um programa da organização através do Departamento de Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica. Essa instituição é responsável por captar voluntários de diferentes partes do mundo para colaborar com a pesquisa na área de astronomia. A participação dos brasileiros no programa iniciou em 2020 e já passaram mais de 13 mil pessoas por ele.

Como a descoberta aconteceu

O estudante pernambucano de 12 anos identificou os asteroides em uma região conhecida como Cinturão de Asteroides, localizada entre Marte e Júpiter. Feito isso, Raul enviou um relatório para a NASA informando o tamanho, a localização e a velocidade dos asteroides. Em seguida, foi feita uma análise por especialistas para confirmar a descoberta.

Tela do computador de Raul Ayres exibindo imagens dos sistemas da NASA disponibilizado para os participantes do programa da organização oferecido pelo Departamento de Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica. Fonte: TV Globo
Tela do computador de Raul Ayres exibindo imagens dos sistemas da NASA disponibilizado para os participantes do programa da organização oferecido pelo Departamento de Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica. Fonte: TV Globo

Raul Ayres diz que o resultado não sai no mesmo dia. O adolescente relata sua experiência de sua descoberta dizendo:

Eu tive que esperar uma semana inteira. (...) Eu ficava esperando todos os dias, via os emails, para ver se tinham dado alguma resposta. E no dia que eles mandaram eu fiquei muito feliz.

O pai de Raul diz que o certificado virou troféu na sala da casa. Ele diz:

Um aluno de escola pública. Eu ensinei o básico do básico. Ele autodidata, vai pesquisando e hoje muita coisa ele que me ensina. Com certeza é um orgulho. Eu às vezes fico impressionado com a inteligência dele, porque ele não pesquisa o básico. Ele pesquisa a coisa mais avançada daquilo que ele quer aprender.

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