No final de 2020, o YouTube chegou a anunciar que proibiria em sua plataforma vídeos que divulgassem informações infundadas sobre vacinas contra o Coronavírus (COVID-19). Entretanto, essa ação parece não ter bastado para barrar movimentos antivacina pelo mundo, fazendo com que a empresa tomasse uma decisão mais drástica. O YouTube comunicou recentemente que irá banir qualquer vídeo que mentir sobre a eficácia ou citar riscos inexistentes sobre qualquer vacina (não só as voltadas para COVID-19).

Enquanto os órgãos de saúde dos países do mundo inteiro lutam para realizar uma boa campanha de vacinação e frear o avanço da disseminação do Coronavírus, há um movimento "antivax" (antivacina) tomando as redes sociais que já causou a desistência de milhares de pessoas. O grande problema disso é o fato de que sempre existiu efeitos colaterais em todas as vacinas, assim como há com qualquer remédio/substância. Entretanto, devido a vacinação em massa, necessária devido a pandemia, esse fato ficou mais visível, pois milhões de pessoas estão sendo vacinadas ao mesmo tempo e as redes sociais têm facilitado muito o compartilhamento rápido de informações.

YouTube esclarece sobre a decisão

Em entrevista ao Washington Post, o vice-presidente de segurança global do YouTube, diz:

"O desenvolvimento de políticas robustas leva tempo. Queríamos lançar uma política que fosse abrangente, executável com consistência e abordasse o desafio de forma adequada."

No blog do YouTube, a empresa diz que está proibido:

"Especificamente, o conteúdo que alegue falsamente que as vacinas aprovadas são perigosas e causam efeitos crônicos à saúde, que as vacinas não reduzem a transmissão ou a contração da doença ou que contém informações incorretas sobre as substâncias contidas nas vacinas, será removido. Isso inclui conteúdo que afirma falsamente que as vacinas aprovadas causam autismo, câncer ou infertilidade, ou que as substâncias nas vacinas podem rastrear aqueles que as recebem. Nossas políticas não cobrem apenas imunizações de rotina específicas, como para sarampo ou hepatite B, mas também se aplicam a declarações gerais sobre vacinas."

Durante o comunicado, o YouTube deixa claro que ainda irá permitir que as pessoas façam "depoimentos pessoais" sobre a vacinação, mas com a seguinte condição:

"Desde que o vídeo não viole outras Diretrizes da comunidade ou o canal não mostre um padrão de promoção da hesitação à vacina."

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