A Xiaomi está desenvolvendo o POCO X8 Pro. O modelo, que foi certificado em novembro com uma bateria gigantesca e deve ser lançado no início de 2026, teve novas informações vazadas. Segundo o informante Digital Chat Station, o aparelho terá um leitor de digitais ultrassônico, recurso que deve posicioná-lo como um celular mais premium.
O que esperar do POCO X8 Pro
O informante revelou que o POCO X8 Pro, que provavelmente será a versão global do Redmi Turbo 5, terá um leitor de digitais ultrassônico, substituindo o leitor óptico do antecessor. Essa novidade deve garantir um desbloqueio ainda mais rápido, segurança aprimorada e melhor precisão, podendo, inclusive, desbloquear o aparelho mesmo com os dedos molhados.
Além disso, o modelo pode trazer uma construção de qualidade, com laterais de alumínio e traseira de vidro, superando o X7 Pro que foi lançado inteiramente em plástico, embora exista uma versão em couro vegano.
Um dos maiores destaque é a bateria, que saltou de 6.000 para 6.500 mAh. A certificação também revelou que a Xiaomi vai aprimorar o carregamento, entregando um adaptador com potência máxima de 100W, superando os 90W do antecessor.
Ao que tudo indica, o POCO X8 Pro virá equipado com o processador Dimensity 8500 Ultra, prometendo um excelente desempenho, especialmente em jogos. Ele também pode ser lançado com display LTPS OLED 6,6 polegadas com resolução 1.5K e cantos arredondados.
POCO F8 e X8 podem ser cancelados
O que tem sido ventilado na internet é que a Xiaomi vai enxugar diversas linhas que hoje são fortes no mercado, mas que darão a oportunidade da empresa se concentrar naquilo que mais funciona. Se os rumores se confirmarem, as séries POCO X e POCO F, que hoje contam com várias versões, passariam a ter apenas modelos mais caros e completos.
Na prática, o que pode acontecer é a empresa cancelar os modelos que servem como base para as linhas POCO F8 e X8, que devem se manter apenas com POCO F8 Pro e F8 Ultra, e POCO X8 Pro e X8 Pro Max, respectivamente. Assim, os modelos "de entrada" dessas linhas simplesmente deixariam de existir.
Por que a Xiaomi faria isso?
Ainda não há um posicionamento oficial da empresa, mas o movimento pode estar ligado a custos de produção, crise no mercado de chips de memória e necessidade de simplificar o portfólio. Com menos aparelhos, a marca reduz gastos, facilita atualizações e melhora margens de lucro.
Outra possibilidade é a tentativa de reposicionar a POCO, deixando claro que:
- a linha F seria apenas de modelos "flagship killer"
- a linha X se mantém como o intermediário avançado
- a linha M assume o papel de celular básico, mas ainda mais poderosos que os antecessores
Por enquanto, tudo ainda é tratado como rumor. A Xiaomi não comentou oficialmente o assunto, e mudanças podem acontecer até o anúncio final.






