O fim do suporte oficial ao Windows 10 marca um ponto histórico para milhões de usuários que ainda usam o Windows 10 como sistema operacional base de seus computadores. Com a despedida do sistema lançado em 2015, surge uma dúvida inevitável: é obrigatório migrar para o Windows 11 agora, ou ainda dá para continuar com o bom e velho Windows 10?
O Fim do Windows 10
A Microsoft encerrou oficialmente o suporte ao Windows 10 nesta terça-feira (14), encerrando uma jornada de uma década. Apesar de o Windows 11 estar no mercado há mais de quatro anos, cerca de 41% dos computadores com Windows ainda rodam a versão antiga, o que representa mais de 600 milhões de dispositivos ativos.
A partir de agora, o Windows 10 deixa de receber atualizações, correções e suporte técnico. Isso significa que falhas futuras não serão corrigidas, tornando o sistema mais vulnerável a ataques e falhas de desempenho.
Os riscos de permanecer?
Mesmo sem suporte, o Windows 10 continuará funcionando, com riscos. Há sempre o alerta de um sistema sem atualizações de segurança se torna um alvo fácil para hackers, que constantemente tentam descobrir brechas de segurança.
Há ainda o risco de instabilidade de software. Alguns aplicativos dependem das atualizações do sistema para funcionar corretamente. Sem isso, erros e falhas podem se tornar cada vez mais frequentes com o passar dos meses. Esse ponto é bem provável que não seja visto por muitas pessoas, pois é algo que leva tempo para acontecer.
Migrar é o caminho
Para quem tem um PC compatível, a Microsoft recomenda atualizar para o Windows 11 gratuitamente. A migração preserva arquivos e programas, oferecendo uma experiência mais fluida, rápida e integrada com a nuvem. O Windows 11 também traz um visual renovado e novos recursos de produtividade, incluindo integração aprimorada com inteligência artificial.
Antes de atualizar, é importante fazer backup dos arquivos, em especial arquivos de trabalho e claro, se guarda fotos suas em pastas no computador (apesar de considerar um erro), salve-as em um HD ou SSD externos, ou melhor enviar para núvem.
Quando o Windows 11 não é opção
Nem todos os PCs atendem aos requisitos mínimos do Windows 11, especialmente os fabricados antes de 2018. O sistema exige um processador de 64 bits, pelo menos 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento. Estima-se que cerca de 408 milhões de computadores fiquem de fora.
Para esses casos, há alternativas:
- Programa ESU (Extended Security Update): extensão paga de suporte que mantém o sistema seguro até 16 de outubro de 2026. Custa cerca de US$ 30 anuais, mas pode ser gratuita em determinados países ou via programa Microsoft Rewards.
- Migrar para Linux: o Linux é gratuito, leve e cada vez mais amigável, sendo uma alternativa viável para quem busca estabilidade e segurança.
- Camadas extras de proteção: antivírus e firewalls ajudam, mas não substituem as atualizações oficiais.
Ficar no Windows 10 é possível, mas envolve riscos de segurança crescentes. Para a maioria dos usuários com hardware compatível, migrar para o Windows 11 é a escolha mais lógica e segura. Se no seu caso não for possível, cuide onde navega e evite ao máximo fazer coisas que não está habituado a fazer nesse computador.