A Tesla não está tendo um bom ano, o que faz com que rumores sobre um possível pedido de falência cresça ainda mais. Deste modo, fornecedores da indústria de automóveis já começaram a demonstrar uma certa preocupação. De acordo com uma pesquisa feita pela principal associação de fornecedores dos Estados Unidos, mais de um terço dos entrevistados disse estar receoso com a possibilidade da Tesla decretar falência.

Através do levantamento, oito dos 22 entrevistados estão preocupados com os números atuais da empresa e estão inseguros quanto os negócios com a Tesla. A pesquisa ainda aponta que 18 dos 22 ainda dizem que a companhia pode ser um risco financeiro para as suas companhias.

Notícia sobre possível falência da Tesla deixa fornecedores assustados.
Notícia sobre possível falência da Tesla deixa fornecedores assustados.

Jornalista do Wall Street Journal conversou ainda com alguns dos entrevistados. No total, a associação possui 35 fornecedores para a indústria automobilística, sendo que 23 deles são ou mesmo já foram parceiros comerciais da Tesla. Em conversa com alguns integrantes da associação, um deles citou que a Tesla não costuma pagar pelos serviços em dia. Musk confirmou a situação ao jornal, mas disse que os atrasos nos pagamentos ocorrem não por falta de dinheiro, mas sim porque é necessário verificar as peças.

Vale mencionar que a Tesla enfrenta questões internas desde o início de agosto, quando a empresa revelou o seu relatório trimestral. A companhia fechou no vermelho entre abril e junho, com prejuízo de US$ 717,5 milhões. De qualquer modo, a empresa está vendo um aumento no número de vendas, em que ela passou de US$ 3,4 bilhões comercializados no primeiro trimestre para US$ 4 bilhões no segundo.

Para completar, entre os problemas enfrentados está um relacionado ao Tweet de Elon Musk, dizendo que estava pensando em fechar o capital da empresa. Em um post oficial ele disse que tinha investimentos já garantidos no fundo soberano Saudita para a ação. Assim sendo, a Securities and Exchange Comission (SEC), órgão americano regulador da bolsa, passou a investigar a companhia.