Hoje será realizado o segundo teste do projeto que visa transportar amostras biológicas através de drones. O responsável por esta inciativa é o Grupo Partini, referência e inovação no setor de medicina diagnóstica. Para conseguir fazer este sonho virar realidade, o grupo fez uma parceria com a Speedbird Aero.

Na manhã desta quinta-feira (11), o drone saiu da unidade Hermes Pardini, localizada no bairro Belvedere, e se dirigiu para o Instituto Oncomed de Saúde e longevidade, localizado no Orizonti. O trajeto demora cerca de 6 minutos para ser feito através do Drone, porém com um carro demoraria aproximadamente de 20 a 30 minutos para chegar no local. Esta redução no tempo da viagem é fundamental para o atendimento de emergências e pode salvar vidas.

Drones utilizados pelo grupo Pardini. Fonte: Grupo Pardini
Drones utilizados pelo grupo Pardini. Fonte: Grupo Pardini

Area de saúde demanda inovação

Segundo o diretor assistencial do Orizonti, Estêvão, é necessario investimento na área da saúde com o objetivo de trazer inovações tecnológicas. O diretor diz:

"Temos a inovação e a tecnologia como premissas, assim como o Grupo Pardini. O transporte não tripulado de exames traz um grande impacto para toda a cadeia de saúde, diminui tempo, facilita deslocamento, otimiza recursos. Oferecer aos nossos pacientes essa possibilidade certamente é um diferencial na prestação do serviço médico-hospitalar."

Objetivo do grupo Pardini com a utilização de drones

O grupo Pardini possui 125 unidades da empresa espalhadas pelo país, além de 6 mil laboratórios parceiros. Através da parceria com a Speedbird Aero, para desenvolver soluções inovadoras na logística aérea não tripulada de amostras biológicas, o objetivo é transportar amostras biológicas através de um drone para aumentar a agilidade no processamento de exames e entregas de resultados.

Aprovação para a operação com drones

Através de testes, o grupo Pardini e a Speedbird Aero pretendem solicitar o registro do drone, a autorização de voo para a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e aval do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e das Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais. A previsão para conclusão deste projeto é para até o final de 2021.

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