No início desta semana o governo brasileiro anunciou o lançamento da rede nacional de inovação com foco em inteligência artificial (IA). O objetivo do programa é fazer com que haja uma maior capacidade produtiva, além de dar uma maior competitividade as empresas locais. A criação da rede é o resultado da parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII).

Haverá inicialmente um investimento de R$70 milhões do governo brasileiro durante os primeiros 5 anos para investir na rede. Deste valor, US$20 milhões serão investidos na área de IA aplicada ao setor automotivo e de agronegócio. Acredita-se que com este programa, haja contribuições tanto para o setor público quanto para o privado.

Segundo o projeto, a rede nacional de inovação tem como objetivo "incentivar o uso de tecnologias avançadas em diversos setores produtivos através da disponibilização de recursos não reembolsáveis, além do acesso a um ecossistema de inovação com competências tecnológicas."

São 17 centros de pesquisa que integram a Rede Nacional de Inovação

A rede nacional de inovação conta com 17 centros de pesquisa que possuem infraestrutura e profissionais com foco em diversas áreas como machine learning, IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas) e Big Data. Como foi dito acima, parte dos recursos oferecidos pelo governo terão foco em aplicações relacionadas a IA nos centros de pesquisa. Com este incentivo, o governo espera que haja uma intensificação do intercâmbio internacional de conhecimento e uma colaboração recíproca com as principais redes de IA do mundo.

A presidência da rede nacional de inovação será feita pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), enquanto o Instituto Federal do Ceará (IFCE) ficará na vice-presidência do novo órgão.

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