A futura candidata presidencial dos Estados Unidos, a senadora Elizabeth Warren, que deve concorrer com o atual e candidato a reeleição Donald Trump, já se manifestou sobre alguns aspectos. A senadora democrata Elizabeth Warren pediu na sexta-feira "grandes mudanças estruturais" para dividir os gigantes da tecnologia, como Amazon, Google e Facebook. 

Warren disse em um post no blog "As grandes empresas de tecnologia de hoje têm muito poder sobre nossa economia, nossa sociedade e nossa democracia. Eles destruíram a concorrência, usaram nossa informação privada para lucrar e inclinaram o campo de jogo contra todos os outros. E, no processo, prejudicaram os pequenos negócios e sufocaram a inovação."

Warren ressalta que as grandes empresas de tecnologia usam fusões para engolir a concorrência e vender produtos em suas próprias plataformas de comércio eletrônico, o que prejudica as oportunidades das pequenas empresas de obter sucesso. A fraca fiscalização antitruste também resultou em "uma redução drástica" na competição e inovação na indústria de tecnologia, de acordo com o post no blog de Warren. 

Para evitar que o setor de tecnologia abuse do poder de monopólio, Warren sugeriu a aprovação de leis que impeçam grande empresas (com receita anual global maior que $25 bilhões) possam comprar empresas menores e revender seus produtos.

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Elizabeth Warren

Já empresas menores (com receita entre $90 milhões e $25 bilhões), podem vender nas suas plataformas, mas terão que cumprir regras de concorrência justa.

Warren também prometeu que seu governo vai nomear reguladores para reverter fusões ilegais e anti-competitivas no setor de tecnologia, como as aquisições da Amazon Foods e Zappos, a compra do WhatsApp e Instagram pelo Facebook e as aquisições do Google Waze, Nest e DoubleClick. 

O presidente Trump também se preocupou com o setor de tecnologia antes, comentando em agosto que as empresas de tecnologia estão em uma "situação muito antitruste". Embora Trump estivesse mais preocupado com as empresas de tecnologia que controlam o que as pessoas podem ver e não podem ver na internet. Candidatos da Comissão Federal do Comércio em fevereiro disseram que estariam abertos a considerar a ação antitruste contra empresas de tecnologia.

Fonte: CNET