Os dados do Fitbit podem ter contribuído na captura de um assassino e esta não é a primeira vez que a pulseira auxilia a polícia em um caso semelhante.

De acordo com notícias em jornais dos Estados Unidos, um homem de 90 anos diz ter ido visitar a enteada (67 anos)  em sua casa em San Jose, Califórnia. Ele relatou que levou pizza e ficou apenas alguns instantes. Porém, dados fornecidos às autoridades pela Fitbit da Fitbit Alta da enteada, que é capaz de registrar a frequência cardíaca e também os números de passos feitos durante o dia, mostram um "pico significativo" na frequência cardíaca durante a visita do homem, e ainda um "rápido abrandamento".

Fitbit Alta. Modelo que a mulher usada na hora do crime.
Fitbit Alta. Modelo que a mulher usada na hora do crime.

Oito minutos o coração ter subido tão rapidamente, e cinco minutos após o padrasto ter deixado a casa, ele parou. Cinco dias após a mulher foi descoberta morta em sua casa por um colega de trabalho.

A mulher tinha uma laceração aberta no pescoço e ainda ferimentos na cabeça, relatou a polícia. Através da vigilância de vídeo e ainda dados da pulseira, o padrasto acabou sendo preso.

Vale mencionar que a recente política de privacidade da Fitbit diz que a empresa "pode preservar ou divulgar informações sobre você para cumprir uma lei, regulamento, processo legal ou solicitação governamental; reivindicar direitos legais ou defender-se contra reivindicações legais; ou para impedir, detectar ou investigar atividades ilegais, fraude, abuso, violações de nossos termos ou ameaças à segurança dos serviços ou à segurança física de qualquer pessoa. "

Outro caso

No ano passado, um outro caso de assassinato também teve auxílio da Fitbit para ser solucionado. Neste caso, uma mulher de Connecticut foi assassinada supostamente pelo seu marido, mesmo que ele diga que o casal foi atacado em casa.

A imprensa local diz que a pulseira revelou que os seus últimos movimentos aconteceram às 10:05 da manhã do dia em que foi morta, praticamente uma hora após o marido ter relatado que ela havia sido morta. O julgamento ainda está sendo aguardado.

Conforme podemos perceber, a tecnologia também está sendo usada para encontrar culpados, já que os dados da pulseira não podem ser alterados.

Fonte: The Verge NYTimes