O Galaxy Z Flip é o segundo smartphone dobrável da Samsung, lançado no evento Samsung Unpacked na semana passada.

Este novo smartphone possui segundo a empresa, um vidro ultra-fino denominado "Infinity Flex Display". Embora esta nova tela dobrável seja o destaque do smartphone, parece que a tela não é tão durável quanto as telas convencionais.

Isso não é tudo, uma vez quebrada, seu reparo está longe de ser simples e barato. O Galaxy Z Flip passou pelo canal PBKreviews no YouTube que mostrou detalhes da tela flexível, no vídeo é possível ver que a tela possui uma camada de vidro flexível super fina protegida por uma camada de material plástico.

Antes disso, o renomado leaker Ice Universe twittou que o UTG (vidro ultra-fino) da Samsung tem uma espessura de apenas 30 mícrons. Em seguida, um dos primeiros usuários a comprar uma unidade do Samsung Galaxy Z Flip, chamado Amir, twittou que a tela do smartphone dobrável quebrou exatamente no centro, onde se dobra, levantando ainda mais questões sobre a durabilidade do novo smartphone.

Em seguida, o usuário em um tweet de acompanhamento disse que uma unidade Galaxy Z Flip foi dada pela Samsung em substituição a unidade comprada.

Através da SamMobile tivemos também acesso ao preço do reparo da tela do Galaxy Z Flip. Caso ocorra algum problema com a tela, em que não haja a proteção da garantia do produto, o usuário precisará desembolsar cerca de US$499 e, para a mini tela externa, o custo de reparo seria de US$149.

Não podemos deixar de mencionar o canal JerryRigEverything que também submeteu o Samsung Galaxy Z Flip por seus testes agonizantes de tela e construção, mostrando que o segundo modelo dobrável da Samsung é bastante frágil.

Vídeo incorporado do YouTube

A tela mostrou marcas no nível 2 de teste de riscos e não chegou ao nível 4 sem mostrar danos mais profundos. O teste de durabilidade do canal JerryRigEverything também mostrou que forçar a tela com objeto pontiagudo simplesmente queima toda uma coluna de pixels da tela, fazendo com que a tela ficasse preta na região.

Definitivamente a tecnologia por traz das telas flexíveis para os smartphones dobráveis precisam amadurecer. Não duvido que isso chegue rápido, mas definitivamente não é o momento de investir em um dispositivo só para ser o cara descolado do grupo que tem um smartphone de quase R$10.000.