A escassez de semicondutores foi identificada no ano passado e afetou diretamente as principais fabricantes de aparelhos eletrônicos, seja smartphones, computadores ou consoles. A baixa disponibilidade dos chips está impactando a produção das grandes fabricantes, que estocaram os componentes visando manter o mesmo ritmo da fabricação, atitude que levou a um déficit ainda maior na disponibilizade das peças e problemas no lançamento de smartphones e de outros equipamentos.

Problemas na distribuição de smartphones

De acordo com informações concedidas ao portal The Elec, a Samsung está enfrentando problemas na produção de celulares intermediários devido a crise global de semicondutores, em especial da linha A (Galaxy A52 e A72), que tiveram seus lançamentos adiados em vários países devido ao atraso na entrega dos processadores Snapdragon 720G e 750G 5G, que integram os celulares mais recentes da sul-coreana. A alta demanda pelos chips e a baixa disponibilidade pode aumentar o preço dos aparelhos nos próximos meses, principalmente em versões de entrada ou intermediários.

Processador. (Foto: Reprodução/Unsplash).
Processador. (Foto: Reprodução/Unsplash).

Por enquanto ainda não há uma expectativa de quanto a escassez chegará ao fim, embora o governo do presidente americano Joe Biden tenha criado programas e concessões a fim de reduzir a duração dessa crise global no mercado da tecnologia. Para os próximos meses não há muito otimismo e o problema deverá ser resolvido apenas em 2023, até lá ainda veremos alguns lançamentos atrasados e problemas na distribuição de celulares em várias fabricantes, como Samsung, Xiaomi, Motorola e Oppo, que apesar de terem um estoque de chipsets ainda sentem o impacto no atraso das remessas encomendadas através da Qualcomm e MediaTek.

Ficha técnica - Galaxy A52

Samsung Galaxy A52 - Veja aqui a ficha técnica completa

Além dos smartphones outros segmentos também sofrem com a falta de peças no mercado, como na produção de videogames, por exemplo.

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