Na segunda-feira (5), o Facebook, Twitter, YouTube e Microsoft anunciaram que estão juntando forças para combater a disseminação de conteúdo terrorista na web. As empresas pretendem compartilhar entre si informações e tecnologias usadas no reconhecimento desse tipo de conteúdo, com a finalidade de removê-los do ar.

"Não há espaço para conteúdo que promova terrorismo em nossos serviços", disseram as empresas através de comunicado. O maior interesse está relacionado ao combate a circulação de imagens violentas relacionadas a ação de terroristas, como a decapitação de prisioneiros do grupo extremista jihadista Estado Islâmico, e ainda material de recrutamento publicado nas redes sociais.


Empresas se unem para criar banco de dados com informações de conteúdos terroristas. A ideia é que tais conteúdos não voltem a circular na web.

Para que o esquema funcione adequadamente, o grupo se comprometeu em formar um banco repleto de hashes (espécie de identificadores únicos) dos "conteúdos terroristas mais extremos e escandalosos" que já foram barrados e removidos no ano passado, para que não voltem a circular novamente.

Ao surgirem novos materiais desse tipo, a ideia é que as empresas os identifiquem e ainda compartilhem com os outros dados da descoberta, barrando a sua disseminação.

Cada uma das empresas terá autonomia para decidir o que será feito com o conteúdo identificado. "Cada companhia continuará seguindo suas próprias políticas e definições de conteúdo terrorista para poder decidir quando remover um conteúdo identificado a partir do banco de dados", disse o comunicado.