O uso moderado da rede social Facebook pode estar associado com a expectativa de vida mais longa, revela um estudo realizado por sociólogos da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA).


Quem usa o Facebook vive mais? Estudo diz que sim.

O estudo foi publicado na segunda-feira (31) em um artigo na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS). O levantamento foi feito através do cruzamento de dados de doze milhões de usuários do Facebook na Califórnia com os seus registros médicos.

Como principal conclusão foi de que os usuários do Facebook nascidos em um determinado ano possuem risco de mortalidade 12% menor do que aqueles que nasceram no mesmo ano e que não utilizam a rede social.

Willian Hobbs, diretor do estudo, disse através de comunicado que os resultados apenas confirmam a teoria que foi feita em 1970 pela socióloga Lisa Berkman. Segundo ela, as pessoas que possuem vínculos sociais fortes têm uma expectativa de vida mais longa.

"Interagir online parece ser saudável quando a atividade é moderada e complementa interações pessoais", explicou Hobbs.

O estudioso reconheceu ainda que as conclusões podem estar também relacionadas as diferenças econômicas e sociais entre os usuários e não usuários do Facebook.