A OpenSignal, uma das principais fontes de informação sobre cobertura e desempenho de operadoras móveis, divulgou nesta quarta um relatório global que revela informações importantes sobre o crescimento das redes LTE (Tecnologia de transmissão de dados utilizada pelo 4G) na abrangência mundial. A pesquisa apresenta também um ranking de velocidade média da internet móvel em 95 países, disponibilidade de 3G e 4G, tempo de Wi-Fi e outros dados.

Cobertura por dados móveis

Os dados revelados pela pesquisa mostram que 23 dos 95 países pesquisados possui cobertura e disponibilidade para conexões móveis (3G ou 4G) superior a 75%. A amostragem foi feita de 1 de maio à 23 de julho de 2016 e teve uma amostragem de 822.556 usuários.

Você considera sua conexão móvel qualificada? Segundo a pesquisa, a Coreia do Sul tem a melhor internet móvel, tanto em velocidade quanto na abrangência e tempo de acesso. O país possui uma cobertura de 98,5% para redes móveis. O Brasil está na média, junto da maioria dos países pesquisados, com 75,23% de cobertura.

No gráfico podemos ver a relação Velocidade/cobertura e também dá para confirmar que estamos realmente longe da Coreia do Sul:

Velocidade média

Se em relação à cobertura nosso país não está tão longe dos grandes países da Europa e Ásia, quando o assunto é velocidade, a conversa é diferente. A velocidade é quesito que possui maior discrepância entre os 95 países. Coreia do Sul possui velocidade média de 41,24 Mbps, enquanto no Afeganistão a média é de apenas 2,17 Mbps. O Brasil ocupa 57ª posição com 7,43 Mbps.

Se olharmos apenas a lista, baseados no número de países pesquisados, o Brasil ocupa uma posição intermediaria. A grande diferença está na velocidade média de conexão, que agrega um abismo de 33,9 Mbps entre Coreia do Sul e Brasil, ou seja, a conexão do país oriental é quase seis vezes maior que a brasileira.

Wi-Fi domina tempo de conexão

A amostragem constatou que em quase metade dos países (46) as conexões com a pesquisa foram feitas via Wi-Fi. Os motivos são diversos: custo/benefício com dados móveis, hotspots públicos, conexões residenciais e até atividades culturais. A pesquisa revelou também que na Holanda, 70% do tempo de conexão está ligado à uma rede Wi-Fi. No Brasil a média cai para 58,55%.

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