O Snapchat, ao longo dos meses, vem conquistando cada vez mais usuários. De acordo com uma pesquisa, cerca de 6,9 milhões de snaps são compartilhados por minuto somente nos Estados Unidos. Cada vídeo pode conter no máximo 10 segundos.
Além dos vídeos compartilhados, a rede social conta ainda com a sessão "Discover", que está destinada a material produzido por grandes veículos de mídia e ainda produtores de conteúdo.
O Snapchat está sendo processado justamente pelo tipo de material exposto em tal sessão, por oferecer material sexual e ofensivo. A ação foi movida em caráter nacional na quinta-feira (7) por um garoto de 14 anos, com a ajuda de sua mãe Lynette Young.
"Milhões de pais nos Estados Unidos estão hoje desavisados de que o Snapchat está organizando e publicando este conteúdo profundamente sexual e ofensivo às suas crianças", diz a ação.
Jhon Doe e sua mãe denunciaram violações desejadas e intencionais das disposições da Lei de Decência nas Comunicações que solicita que os veículos e serviços de internet possam informar que existe um controle parental que pode ser usado para que menores recebam conteúdo impróprio para a idade.
"Os ‘Termos de Serviço’ do Snapchat, que são geralmente aceitos por menores que nem sequer possuem a capacidade ou consentimento para aceitar um contrato em primeiro lugar, não incluem avisos sobre o conteúdo ofensivo do Snapchat Discover", diz a queixa apresentada na Califórnia.
De acordo ainda com a queixa, a dupla considera aleatório e fragmentado, por exemplo, um conteúdo que ficou exposto de 1 a 3 de julho, dizendo que "demonstra conteúdo substancial destinado a menores", O exemplo mencionado foi "23 imagens que são muito reais se você já fez sexo com um pênis", que ainda constava com conteúdo sexual em texto acompanhado de imagens de personagens da Disney.
O Snapchat, por sua vez, disse que nunca recebeu queixas semelhantes, e que seus parceiros de mídia possuem liberdade editorial, algo que a empresa apoia.
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