Sites racistas e homofóbicos estão na mira de hacker. Desde 15 de setembro ele já realizou vários ataques e diz que no Dias das Bruxas outros 20 serão atacados.

O hacker anônimo, no geral, atua sozinho. Ele costuma invadir sites ligados a grupos como a Ku Klux Kan (KKK) e ainda do grupo autodenominado "Estado Islâmico". Além destes sites, outro alvo é o site do primeiro-ministro conservador do Canadá, Stephen Harper, que está deixando o cargo. Ele já enfrentou acusações de racismo.

Páginas homofóbicas também costumam fazer parte dos ataques do hacker. O site godhatesfags.com ("deusodeiahomossexuais.com" em tradução livre) foi alvo do hacker recentemente.

"Esta é apenas uma pequena amostra do que eu posso fazer", anunciou em sua conta no Twitter, aberta sob o pseudônimo de Amped Attacks.

"É hora de acabar com todo o racismo. Já vivemos no século 21", acrescentou.

"Esperem até ver o que tenho preparado para outros 20 sites racistas no Halloween", ameaçou o hacker.

Os ataques do hacker seguem o mesmo perfil, ou seja, do tipo negação de serviço (conhecidos como DDoS Attack, a abreviação em inglês para Distributed Denial of Service).

Esta é a mesma técnica geralmente usada pelo grupo Anonymous. Através dela as páginas da web são inundadas com gigabytes de uma rede de computadores infectados, até que o site seja negado e saia do ar.

O grupo Anonymous, por exemplo, já atacou a Ku Klux Klan em várias ocasiões e até já publicou dados pessoais dos seus líderes.

O hacker em questão, o Amped Attacks, ainda não se identificou com nenhum grupo. Porém, frequentemente utiliza a hashtag #tangodown, que também é usada pelo Anonymous.

Para aumentar o suspense, o hacker misterioso, através da sua conta no Twitter, ofereceu a recompensa de US$ 5 mil (cerca de 20 mil reais) para quem conseguir descobrir a sua identidade.