Na quinta-feira (05), a Microsoft informou que desativou a maior rede mundial de computadores infectados, que envolvia aproximadamente 2 milhões de máquinas, disse a Reuters.

A companhia conseguiu bloquear o esquema através da parceria com o European Cybercrime Centre (EC3), FBI e também outros como a A10 Networks. Com isso, foi interrompido o tráfego de 18 sites usados para direcionar ações fraudulentas a máquinas infectadas.

A rede, chamada de ZeroAccess, fazia com que os computadores que estavam comprometidos clicassem em anúncios sem que os usuários ficassem sabendo. 

O esquema era bastante complexo, tanto que enganava buscadores como o Google e Bing. Tais sites gastavam cerca de US$ 2,7 milhões todos os meses pagando por anúncios irreais.

Conforme a Reuters, esta é a oitava vez que a Microsoft combate uma botnet. Desta vez, a companhia só conseguiu desarticular o esquema porque o código presente nas máquinas infectadas acabava direcionando ao endereço de um dos 18 sites usados para o redirecionamento.

De acordo com Richard Boscovich, conselheiro geral assistente da Microsoft, a fraude foi encerrada. Acredita-se que as operadores da botnet estejam localizadas na Rússia, porém, o autor do software malicioso pode estar em outro lugar, disse ainda Boscovich.