Nesta segunda-feira (3), a Apple se apresentou à Justiça em Nova York, nos Estados Unidos. A companhia da maçã foi acusada de ter combinado os valores dos e-books com cinco grandes editoras dos EUA.

O julgamento teve início às 9h30 (10h30 no horário de Brasília) e foi conduzida pela Juíza Denise Cote. As audiências deverão ocorrer ao longo de três semanas, sendo que as apelações finais estão programadas para o dia 20 de junho.

As editoras envolvidas não estão sendo julgadas, já que optaram por um acordo amigável com a justiça. Sendo assim, a Apple é a única parte que irá responder por seus atos.

A francesa Hachette, as americanas HarperCollins (grupo News Corp) e Simon&Schuster (CBS), a britânica Penguin (Pearson) e uma subsidiária da alemã Bertelsmann, Macmillan, preferiram mudar suas práticas e ainda pagar uma multa juntamente com a restituição aos consumidores lesados de 170 milhões de dólares.

A Apple está sendo acusada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de coordenar um acordo com as editoras citadas acima de aumentar o valor de seus livros eletrônicos antes do lançamento do seu iPad em 2010.

Na época, os livros eletrônicos aumentaram de US$ 12,99 para US$ 14,99.