De acordo com uma pesquisa divulgada pela Agência Espacial Americana, Nasa, na quinta-feira (30), os astronautas que viajarem para Marte ficarão expostos a mais 60% da radiação espacial que poderiam se submeter na vida inteira.
Em uma viagem com o total de seis meses, incluindo a ida e volta, corresponde a 662 milisieverts, ou seja, mais de 60% de radiação espacial que a Nasa estipulou como limite para a carreira de um astronauta. A Nasa permite um total de 1000 milisieverts para cada astronauta ao longo de sua vida.
Para ter uma ideia do número, as pessoas na Terra ficam expostas a 3 milisieverts por ano de radiação.
A alta dose que os astronautas poderão sofrer tem como consequência o aumento de chances de desenvolver câncer. Os especialistas também alertam que a maior parte dos efeitos nos organismos dos astronautas ainda é desconhecido.
"A dose é semelhante (a radiação) a que é exposto um corpo inteiro em tomografias realizadas a cada cinco ou seis dias" no período de um ano, disse o pesquisador Cary Zeitlin do Southwest Research Institute, no Colorado.
Os dados divulgados pela Nasa foram obtidos através de um sensor escondido dentro do jipe-robô Curiosity que está em Marte realizando pesquisas. O robô foi lançado em 2011 e as informações foram coletadas no caminho percorrido até Marte, que durou oito meses e meio.
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