Brasil sonha em alcançar ares mais altos, tanto que está projetando lançar um satélite geoestacionário; quem confirma essa notícia, é o presidente da Telebrás, Caio Bonilha.

Bonilha falou que não está definido em relação à construção e transferência tecnológica do satélite geoestacionário brasileiro, mas acredita que as diretrizes terão que ser tomadas em 30 dias, no máximo; "A única coisa que já está certo é que a operação do satélite ficará a cargo da Telebrás e do Ministério da Defesa", afirmou ele.

O lançamento do primeiro satélite está previsto para 2014 e o presidente da Telebrás confirmou ainda que a interesse de grupos da companhia privada em executar o projeto, como o Schahin e a Odebrecht. O satélite brasileiro será dedicado a telecomunicações civis, principalmente para o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), além claro, 20% de sua capacidade será destinada às Forças Armadas.

O valor do projeto está estimado na casa dos R$ 716 milhões e já tem até mesmo um segundo lançamento previsto para 2018. De acordo com a Telebrás, os satélites irão operar na banda kA, para assim atender a iniciativa de inclusão digital, bem como na banda x, que será de uso exclusivo das Forças Armadas e também para o atendimento de redes do governo.

Com o uso do satélite na banda kA, isso irá ampliar o número de municípios que serão atendidos pelo PNBL até 2014, que hoje somam 4.283 municípios.