Se não bastasse o embargo comercial imposto pelos EUA, a Huawei luta agora para manter sua infra estrutura no Reino Unido. Tudo indica que o primeiro-ministro Boris Johnson pensa da mesma forma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O plano de reduzir a participação da gigante chinesa de redes móveis de próxima geração do Reino Unido até 2023. As alegações são as mesmas que às americanas, que seguem sem provas. Tornando essa questão quase uma piada. Visto que tais alegações possuem interpretações tão diversas que confundem até os mais seguros em afirmar que a empresa "tem culpa no cartório".

Embora já tenham sido procurados para dar mais detalhes a respeito dos reais motivos sobre o porque dessa tentativa de exclusão da empresa do Reino Unido, nada ainda foi dito sobre o uso de equipamentos de empresas chinesas devido à pandemia do COVID-19.

A Huawei, também não se manifestou a respeito, mas já sabemos que depois das últimas manifestações da empresa, provavelmente ela não ficará muito tempo em silêncio e em breve deverá soltar alguma nota a respeito do assunto.

Boris Johnson em janeiro não teve objeções sobre a participação da Huawei nas redes 5G no Reino Unido, mas impôs algumas condições. As restrições britânicas agora devem excluir a Huawei da construção de partes importantes das redes 5G do Reino Unido, limitar a participação de mercado da Huawei em 35% e excluir a Huawei de localizações geográficas sensíveis.

O pensamento segue com base em afastar as empresas chinesas de áreas digamos que táticas dentro dos países. Tal aprovação da Huawei ocorreu mesmo quando o embargo já estava estabelecido pelos EUA.

Em abril, um alto funcionário britânico comentou que o Reino Unido provavelmente não reconsideraria sua decisão "firme" de permitir à Huawei acesso a partes não sensíveis de sua rede 5G. Agora é esperar para ver o que vai acontecer.